qua, 28 de maio de 2025

Variedades Digital | 24 e 25.05.25

Por Hamilton Mourão, senador: Ainda sobre o fatídico 8 de janeiro de 2023

senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Lula, o governo de turno, a esquerda militante, a imprensa marrom e, para tristeza nacional, uma parcela do Judiciário buscam massificar a ideia-força de que os eventos transcorridos em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023, “abalaram o Brasil”, pois materializaram ações no contexto de uma tentativa de golpe de estado. Como primeiro estímulo ao raciocínio do estimado leitor, lembro que, em 31 de agosto de 2016, quando Dilma Rousseff foi legal e democraticamente afastada do cargo, seu impeachment foi rapidamente rotulado pela esquerda militante como um golpe. Logo, vê-se claramente que qualquer ação que possa enfraquecer o campo político dito progressista rapidamente recebe a pecha de autoritário, repressor e golpista, restando claro perceber que, em relação aos atos de 8 de janeiro, não seria diferente.

Para os atores supramencionados, via-se naqueles atos de bagunça e vandalismo a janela de oportunidade perfeita para, mais uma vez, fortalecer a já tradicional narrativa vitimista e “pintar a tela” de uma tentativa de golpe dos conservadores. O tempo passou, mas nada mais é do que reedição da velha narrativa usada em 2016 com Dilma. Não defendo a invasão de prédios públicos, tampouco a depredação de bens e símbolos dos poderes constituídos, mas em relação ao insólito episódio do 8 de janeiro convido o leitor a fazer algumas reflexões, buscando luzes sobre diferentes e ainda obscuros ângulos do episódio. Para que, minimamente, possa se falar, com razoável acerto, em tentativa de golpe, algumas perguntas precisam ser respondidas com clareza para o povo, a saber:

— Quem liderou, nas redes sociais e grupos de WhatsApp, as convocações para que as pessoas viessem acampar na frente do QG do Exército? Quem, efetivamente, financiou aquele acampamento?

— Em relação à invasão do Palácio do Planalto, sob a responsabilidade do General Gonçalves Dias, por que o Plano Escudo não foi acionado em sua plenitude e com oportunidade, mesmo após o recebimento de informes de Inteligência?

— Por que Lula, sem agenda prévia, de improviso e às pressas, viajou para Araraquara no dia 8 de janeiro? E por que nesse mesmo dia ele já declarou enfaticamente que “estava convencido de que os atos terroristas foram financiados por empresários defensores de um golpe de Estado”?

— Sabendo-se que uma turba não se move nem age sem uma liderança, é lícito perguntarmos quem efetivamente liderou os manifestantes para iniciarem as invasões aos palácios na Praça dos Três Poderes? Quais os nomes dessas lideranças?

— Considerando que o dispositivo de segurança da Esplanada dos Ministérios e da Praça dos Três Poderes é rotineiramente acionado com sucesso nas diferentes manifestações que tradicionalmente ocorrem em Brasília, por que naquele dia tal dispositivo não funcionou?

Em análise rápida e até mesmo simplista, vemos que, em nenhum momento as autoridades que representam os poderes da República estiveram em risco. Em nenhum momento, tropa alguma, das polícias ou das Forças Armadas, esteve em situação extraordinária ou mesmo pronta para quaisquer deslocamentos. Resta cristalino como água que o que se vê no Brasil de hoje é um esforço coordenado e maquiavélico na busca de fortalecer a narrativa do golpe impossível e que nunca poderia ter acontecido. A história do mundo e do Brasil nos mostra e ensina que golpe não tem minuta, ele acontece, simples assim.

Fonte: Correio do Povo

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