Neste dia 1º de agosto, teve início a Semana de Conscientização do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), um período destinado a ressaltar a existência e a importância do tratamento precoce desse transtorno. A iniciativa é uma previsão da Lei 14.420/22, que estabelece essa semana anual para coincidir com o dia 1º de agosto.
A legislação tem sua origem no Projeto de Lei 4.254/2019, de autoria do deputado Fred Costa (Patriota-MG), aprovado no Plenário em 28 de junho de 2022, sob a relatoria da senadora e médica Zenaide Maia (Pros-RN).
Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, o TDAH é um transtorno neurobiológico com causas genéticas que surge na infância e, frequentemente, acompanha o indivíduo ao longo da vida. Caracteriza-se por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. É o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados, ocorrendo em 3 a 5% das crianças. Em mais da metade dos casos, os sintomas persistem na vida adulta, embora a inquietude tenda a ser mais branda.
O tratamento do TDAH é multimodal, combinando medicamentos, orientação para pais e professores e técnicas específicas. A medicação, frequentemente, faz parte desse tratamento. É importante destacar que o TDAH não é uma doença e, portanto, não há cura. Contudo, com um diagnóstico e tratamento adequados, é possível alcançar um bom rendimento e qualidade de vida.
Estudos recentes enfatizam que o tratamento precoce é crucial para garantir uma vida mais saudável, produtiva e com melhor qualidade para aqueles que têm o transtorno, como destacou a senadora Zenaide Maia em seu relatório do projeto.