sex, 13 de setembro de 2024

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De lá, Pra cá | Mac Donald, Scarlett Johansson e Denílson. O que eles têm em comum?

Extrato do livro Domesday Book, um tipo de censo encomendado por Guilherme, o Conquistador – finalizado em 1086 – onde notamos formas primitivas de sobrenome, geralmente ligados ao local de origem, características físicas, profissão ou filiação.

Sobrenomes sempre despertaram meu interesse. Mais do que a principal forma de identificar uma pessoa, é a revelação de parte da nossa história – passam pistas sobre algo que caracterizou nossos antepassados, assim como nossa provável origem – até onde o sobrenome esteja envolvido.
Idade Média. Sobrenomes mal existiam, talvez para alguns nobres. Os reles mortais não precisariam. João era João. Cada feudo era tão distante um do outro que dificilmente João teria algum xará por perto. Somente com a população europeia crescendo exponencialmente, por volta do século XII, surgiu a necessidade da distinção de um tocaio para o outro, principalmente para ninguém deixar herança para o João errado, e para que o rei conhecesse os devedores de impostos.
Esses apellidos não foram simplesmente inventados. Eles evoluíram basicamente em torno de alguns grandes grupos que indicariam: o local de origem da pessoa ou alguma característica geográfica deste; a profissão; motivos religiosos; e, finalmente, a filiação.
E é essa a semelhança entre os exemplos do início: o sobrenome, ou o que eles indicam. Mac Donald, filho de Donald, na Irlanda e Escócia. Johansson, filho de Johan, Suécia. Denilson, filho de Denil, caso esse fosse um sobrenome na Inglaterra (não o nome próprio de um ícone brasileiríssimo). Todos eles possuem um patronímico, ou seja, um nome de família que deriva da filiação.
Os exemplos não param por aí.
Fitzgerald, filho de Gerald, Normandia. Jean Martin, Jean, filho de Martin, França. De Lucca, filho do Lucca, Itália, ou então, Bernardi, filho do Bernardo. Bin Laden (e aqui falo de um cidadão que participa do atual BBB rsrs), filho de Laden, origem árabe. E, chegando a nossa querida fronteira, onde Espanha e Portugal determinam muito de nossa história, temos: Alvarez, filho de Álvaro. Gonçalvez, filho de Gonçalo. Dominguez, filho de Domingo ou Domingos. Perez, filho de Pero ou Pedro – todos hispânicos. Similarmente, temos, vindo de Portugal, exemplos como Rodrigues, filho de Rodrigo, Fernandes, filho de Fernando, Esteves, filho de Estevão. A lista seria muito extensa, caso tivesse eu mais abrangente conhecimento.
A meu ver, pesquisar algo da própria história é, além de interessante, se conhecer. Deixo então essa pequena introdução para que, quem tenha interesse, possa iniciar essa jornada fascinante que, não, não para por aqui! Aqui é só o começo. E boa viagem!

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