Santanenses têm suas vidas, especialmente as vidas que necessitam de cuidados médicos, mais uma vez à mercê de embates políticos que geraram entraves que parecem insolúveis e que, no fim das contas (e como sempre), comprometem aqueles que mais precisam. Vaidade? Justiça? Um súbito apego aos trâmites burocráticos? A política comporta todas as possibilidades. O foco, aqui, é na lembrança de que quem perde é o povo, novamente. Quantas vidas podem ser perdidas enquanto a saúde pública de Sant’Ana do Livramento não estiver operando a pleno em razão de embates políticos? A resposta é incerta. Ademais, como é tempo de carnaval, lembremos que, ao povo, só resta a união e a consciência de sua força coletiva. Como diz o samba do poeta Wilson das Neves, atemporal e oportuno à realidade de tantos santanenses e que, por vezes, alguns representantes parecem esquecer: “Não tem órgão oficial, nem governo, nem Liga | nem autoridade que compre essa briga | ninguém sabe a força desse pessoal | melhor é o Poder devolver à esse povo a alegria | senão todo mundo vai sambar no dia | em que o morro descer e não for carnaval”.
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