sex, 21 de março de 2025

Variedades Digital | 15 e 16.03.25

Pais e professores pedem o retorno das aulas em escolas de Livramento

Profissionais de instituições públicas e privadas passam pelo dilema de terem seus estabelecimentos fechados
Manifestação aconteceu em frente às escolas de Livramento (Foto: Rodrigo Evaldt/AP)

Um ano depois do início da pandemia, pais, professores e proprietários de escolas continuam vivendo um verdadeiro dilema, no Rio Grande do Sul. Nessa semana, a juíza Cristina Luísa Marquesan da Silva, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, manteve a suspensão das aulas presenciais em todo o Estado. O tema divide a opinião em meio ao pior momento da pandemia, quando cresce o número de mortos por Covid-19.
Nas escolas particulares, uma série de protocolos foram criados para receber os alunos. “Em setembro do ano passado, nós conseguimos aprovar o plano de contingência e os anos iniciais foram liberados para receber os alunos, agora, a decisão foi para que fechássemos as portas novamente”, explicou a diretora de uma das escolas infantis de Livramento, Adriana Caldas. “O nosso pedido é para que reabram e nos permitam ofertar o serviço para as nossas crianças, deixando que as famílias decidam se querem, ou não, trazer os seus filhos para as escolas. Além do que, nós precisamos trabalhar, com as nossas instituições fechadas, a conta não fecha”, complementou.
Alguns pais também concordam. Marcieli Binsfeld, por exemplo, é mãe de Eduardo, que tem cinco anos. “Meu filho sempre amou a escola. Quando retornaram às aulas, em outubro, ele ficou realizado. Desde então, não houve nenhum caso de Covid (na instituição), uma vez que a escola sempre adotou e tomou as medidas e protocolos sanitários corretos. As crianças compreenderam muito bem os cuidados que deveriam tomar”, conta.
Marcieli e seu esposo não são de Livramento, ou seja, não possuem familiares na cidade, o que muda a rotina da família “Para alguns dias da semana conseguimos uma pessoa maravilhosa para cuidá-lo e quando ela não pode ele vai para casa de amigos”, relata destacando que se preocupa com a saúde do filho, mas que a escola é um lugar seguro.
Nas escolas públicas a discussão ainda é outra. Isso porque, além das instituições fechadas, a estrutura não é a ideal, na visão dos pais. “Até o ano passado, percebia que o meu filho vinha mantendo um nível de aprendizado, agora vejo que ele vem regredindo, pois os professores vêm passando conteúdos novos e ele não consegue absorver”, relata Giane Dutra. “Acho que a escola poderia ter feito mais. Não é nada contra os professores, mas contra o método que vem sendo utilizado”, acrescenta Giane; ela acabou contratando uma professora particular para ensinar o seu filho de oito anos. “Graças a Deus estou tendo condições de arcar com essa despesa, mas e quem não tem?”, questiona.
Durante a semana, o governador Eduardo Leite (PSDB) buscou, no STF, a possibilidade de classificar como essenciais as aulas do Ensino Infantil e dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental. O relator da ação movida pelo governo do Estado, chamada de arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), é o ministro Kassio Nunes Marques. O objetivo da ação é buscar a retomada das aulas presenciais no Estado.

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