Após significativa mobilização, alunos, professores e equipe da Instituto Estadual de Educação Professor Liberato Salzano Vieira da Cunha, o Governo do Estado anunciou que deve manter as aulas do turno noturno. Há pelo menos uma semana a justificativa apresentada era de contenção de custos para o Estado. Caso mantida, a decisão obrigaria os alunos que já estavam matriculados na noite a estudar no período da tarde. O que resultaria em diversas oportunidades perdidas, visto que muitos dos alunos trabalham ao longo do dia.
De acordo com a diretora da escola, Dirce Rubim, este era o ponto principal da situação. “Nossa preocupação era o atendimento a este público alvo que já vinha obedecendo a um edital, tinha se inscrito para a realização de um curso noturno. E aqueles que já estavam frequentando e haviam iniciado no noturno, como passariam agora para o turno da tarde? Isto praticamente inviabilizaria a continuidade desse curso. Seria quase como bater de martelo para fechar as portas”, observou.
A medida foi revertida através de uma conversa com a secretária adjunta de Educação do Rio Grande do Sul, Ivana Flores. A visita foi feita por professores, alunos, os vereadores do PT Dagberto Reis e Leandro Ferreira e também representações do CPERS Sindicato. “Eles entenderam a legitimidade da solicitação da escola. Até mesmo porque nós levamos comprovação de que havia um público grande frequentando este curso à noite. São turmas numerosas e até mesmo a organização do turno da tarde ficaria complicada. […] São turmas com aproximadamente 30 alunos cada uma”, explicou a diretora.
Agora, segundo Dirce, o momento é de festa. “Estamos comemorando a vitória. É uma vitória, não só da escola, mas da comunidade, porque a comunidade se mobilizou junto aos professores, junto a representações políticas do município, fomos até Porto Alegre e somos vitoriosos nesta luta. […] Isto (a decisão de encerrar as turmas) vem de encontro às necessidades do nosso público, do cidadão que tem direito ao estudo, sim, a uma formação”, comentou.
Em ação especial, Correios e Serasa se unem para possibilitar negociação de dívidas em todo o Brasil
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