Nesta semana, o Ministério Público Federal (MPF) de Sant’Ana do Livramento publicou uma recomendação para que o protocolo de atendimento precoce aos casos de pacientes com suspeita do novo Coronavírus seja adotado nas unidades de saúde do município como forma de combater o avanço da pandemia.
Entre as ações previstas no protocolo, está a prescrição de medicamentos como a Cloroquina, a Hidróxicloroquina e a Azitromicina. A recomendação do MPF diz que as ações devem ser definidas pelos municípios, desde que esteja minimamente de acordo com as diretrizes expostas pelo Ministério da Saúde. Entretanto, mesmo com a possibilidade de que as substâncias sejam ministradas, a decisão final de participar ou não do tratamento ainda é do cidadão.
O comunicado do MPF ainda prevê que todos os profissionais médicos devem informar os pacientes que se enquadrem no tratamento sobre a sua disponibilidade. Ainda que o médico detenha a autonomia para decidir qual é o tratamento mais adequado para a situação de cada paciente, em caso de discordância, o paciente pode solicitar ser atendido por outro profissional.
Vale lembrar que nenhum dos medicamentos possui comprovação científica de eficácia no tratamento ao Coronavírus. Em junho, a Food and Drug Administration (FDA), órgão americano equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicou a revogação do uso do medicamento para o tratamento da doença.
Utilizadas para o tratamento de doenças como lúpus e artrite reumatoide, a Cloroquina, a Hidróxicloroquina e a Azitromicina podem causar diversos efeitos colaterais como distúrbio de visão, fadiga, nervosismo e irritação gastrointestinal, como alerta a médica infectologista da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Vivian Avelino Silva e o cardiologista e professor da FMUSP, Martino Martinelli. O professor alerta ainda que a própria contaminação pelo vírus Sars-Cov-2 já causa, em alguns casos, alterações que podem colocar o coração em risco por si só e, com o uso desses medicamentos, esses riscos podem ser potencializados.
De acordo com a Procuradora do MPF em Livramento, Camila Bortolotti, a recomendação foi expedida como forma de oferecer condições de tratamento igualitárias para todas as camadas da sociedade. “Então, geralmente, esses medicamentos, especificamente a Hidróxicloroquina, a Azitromicina, o Zinco, eles mais largamente estão sendo disponibilizado (sic) […] nos hospitais particulares. […] Então o que a gente busca, é que esses medicamentos sejam disponibilizados no âmbito do SUS. Com essa ideia a gente busca então a igualdade de tratamento entre o setor público e o setor privado”, explica.


Deputado Federal Luciano Zucco (PL-RS) -Janja e a fome
Janja continua agindo como se fosse o Chefe de Estado brasileiro, e vai representar o Brasil no exterior como se não tivéssemos uma Constituição. O roteiro agora é pela Itália, onde a primeira-dama pretende discutir a fome no mundo. Chega a ser irônico: gasta em hotéis de luxo e come nos melhores restaurantes, tudo de forma sigilosa. Quantas crianças poderiam