qui, 3 de julho de 2025

Variedades Digital | 28 e 29.06.25

Quais serão os desafios após o reconhecimento internacional do RS como livre de aftosa?

O reconhecimento ocorreu pela OIE na última quinta-feira (27) e traz uma série de desafios entre eles o trabalho de fiscalização das fronteiras para a não reintrodução do vírus

A última quinta-feira 27 de maio é um dia que entrou para a história, quando por volta das 7h, na França, em assembleia geral, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu, oficialmente, o Rio Grande do Sul como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Com a certificação internacional, o estado passa a abrir um leque de mercado para a carne gaúcha, que antes era restrito a outros produtores de proteína animal.
Para o presidente da Associação Rural de Sant’Ana do Livramento este reconhecimento irá beneficiar muito os produtores possibilitando uma melhor remuneração, competividade, criação de novos postos de trabalho. Segundo ele, o município conta com 4% do rebanho total do Rio Grande do Sul que possui cerca de 13 milhões de cabeças de gado. “Isso parece um volume pequeno, mas nós temos o 2º maior rebanho do Estado. Este reconhecimento nos preocupa, porém, porque agora a responsabilidade passa a ser muito grande de parte dos produtores. A observação dos produtores, a notificação imediata de algum caso que possa surgir. Porque essa bonança que estamos vivendo neste momento de preço e de mercado, pode cair em 24 horas. Não podemos esquecer que o vírus da aftosa é altamente contagioso. Ele pode vir também em grãos, no pneu do caminhão, nos gados dos corredores, no javali que é um transmissor. São várias frentes que se têm que combater. A responsabilidade agora é nossa, não podemos ficar esperando somente pela Fiscalização do Estado.
O presidente D’Auria cita ainda outra preocupação que é a questão da indenização paga ao produtor em caso de um surgimento de um foco de aftosa, uma vez que todos os animais da propriedade são abatidos e há um risco de perda principalmente para os produtores de genética. – Isso nos preocupa, porque não há uma definição por parte do FUNDESA como isso será feito. Nós, aqui, estamos em uma fronteira seca e tanto o Uruguai quanto a Argentina continuam vacinando, então a parte sanitária precisar ter um controle bastante rigoroso porque, por exemplo, o nosso rebanho que nasceu agora não está mais imunizado por isso a necessidade de um cuidado redobrado em toda a operação – encerrou.
Recém-criado, mas com forte atuação junto aos produtores, o Instituto de Desenvolvimento Pecuário (IDPec) é mais uma entidade representativa do agro gaúcho. Na presidência do grupo está o advogado e produtor rural santanense Luiz Felipe Barros que destaca como fundamental a certificação do novo status do RS. “A pecuária gaúcha só tende a ganhar como isso. Com a abertura de novo mercado. Além da nossa carne já ser valorizada, a gente abre mercados, por exemplo, como o Japão que paga mais pela tonelada de carne. Mas precisamos nos ater nas medidas de segurança que serão efetivadas pela União e pelo Estado. Ao mesmo tempo a facilidade no manejo com o rebanho, mas existe é preocupação com a fiscalização e com o controle. Um foco pode colocar abaixo todo este status sanitário que se conseguiu e todo esse valor que a pecuária do RS tem. Então, esse controle precisa ser efetivado, não adianta ficar só pensando no FUNDESA, porque isso é uma medida reativa. Tem que se trabalhar para que não haja o foco. Porque se isso acontecer será um prejuízo gigante para o mercado gaúcho de carne”, concluir Luiz Felipe Barros.

Tarso Genro através do X (antigo Twitter)

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