Novo secretário do Planejamento assume e fala em problemas estruturais de Livramento

O novo secretário de Planejamento de Sant’Ana do Livramento tomou posse, nessa semana. Paulo Ricardo Flores Ecoten é militar da reserva do Exército Brasileiro, economista formado pela Universidade Federal de Santa Maria e teve o seu último posto como capitão R1.
Agora, após diversas conversas que manteve com a prefeita Ana Tarouco (União), assume a responsabilidade da então secretária Celina Martinez, com o objetivo de fazer fluir os processos da pasta.
Em sua primeira entrevista, na quarta-feira (25), Paulo fez questão de lembrar da transversalidade de sua secretaria. “Essa pasta é agregada com todas as secretarias do município e precisa de mais, a médio e longo prazo. Temos que orientar no sentido de que as coisas sejam duradouras e mais efetivas. A administração em qualquer esfera é com planejamentos mais efetivos”, disse.
Ele destacou que antes de assumir a responsabilidade recebeu orientações da prefeita: “Ela me passou algumas diretrizes, que é um assunto bem complexo, não é de fácil resolução, exige um pouco de trabalho e atenção, mas eu acredito que com o passar do tempo elas vão se encaminhar normalmente e trilhar um caminho do desenvolvimento que tanto a cidade precisa”.
Entre as prioridades destacadas pelo secretário estão os investidores que, muitas vezes, esperam meses para poder investir na cidade. “Há interesses de empresários em investir em áreas específicas aqui da cidade e nós temos que voltar a nossa atenção para a captação desses recursos. Investimentos significa renda, a gente precisa de empregos. Aqueles projetos que a gente sabe que vão trazer renda à nossa população tão carente precisam ser olhados com bons olhos. Eles não vão passar na frente de todo mundo, mas esse processo precisa ter um tempo para entrar e sair”, destacou referindo-se a agilidade dos processos na secretaria de Planejamento.
Sobre os problemas de habitação enfrentados na cidade, o secretário disse que deve se dedicar ao tema para ampliar a cobertura de políticas públicas: “Sabe-se que no governo federal há recursos disponíveis, mas para fazer esses repasses, precisa-se de projetos embasados. Eu pretendo me dedicar pessoalmente à essa área de projetos”, finalizou.