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Há pouco mais de 15 dias, 59 profissionais da saúde foram demitidos da Santa Casa de Misericórdia de Sant’Ana do Livramento. Desde então, o grupo aguarda uma resposta da Prefeitura sobre o pagamento das rescisões contratuais que, segundo o Sindisaúde, sindicato que representa a classe dos trabalhadores, o valor total gira em torno de R$ 200 mil.
Ainda na semana passada os funcionários realizaram um protesto em frente ao hospital e, posteriormente, um acampamento foi montado em frente ao palácio Moysés Vianna, como estratégia para pressionar a prefeita Ana Tarouco. Ao longo do dia, grupos revezavam no acampamento, que só foi levantado no último sábado (27), tendo em vista as regras do novo decreto estadual.
Entretanto, o presidente do Sindisaúde, Silvio Madruga afirmou que, assim que as restrições da bandeira preta terminarem, o que deve ocorrer neste domingo (7), o acampamento deve ser retomado. Madruga disse ainda que, mesmo assim, a demanda dos trabalhadores se mantém. “Levantamos o acampamento, mas não deixamos de reivindicar”, pontuou.
Ainda segundo Madruga, desde as demissões, o Sindisaúde vem pleiteando uma reunião com a Prefeita para discutir as demandas dos profissionais. “Mandei um whats pra ele (Evandro Gutebier) solicitando uma reunião para hoje. Ele ficou de conversar com a Prefeita, me disse que não sabia a pauta da Prefeita para hoje, mas eu estou aguardando. Se não houver esse diálogo, se não for aberto esse trânsito de negociações para o pagamento dessas pessoas, o sindicato volta, tão pronto a bandeira saia da preta para a vermelha, o sindicato vai estar lá na frente (da Prefeitura). Temos que reivindicar, não podemos ficar calados”, apontou Madruga.
CONTRAPONTO
A Reportagem do jornal A Plateia entrou em contato com a Prefeitura para oferecer o contraponto acerca da situação. Através da assessoria de comunicação, o Executivo se manifestou dizendo que a posição da Prefeita já foi dada durante uma coletiva de imprensa onde a situação da Santa Casa foi exposta em sua plenitude.