qua, 9 de julho de 2025

Variedades Digital | 05 e 06.07.25

Francisca Harden

No coração da segurança pública, uma mãe que inspira e protege dentro e fora de casa

Neste 1º de maio, a história da policial civil Francisca Harden nos lembra que o trabalho não é apenas profissão: é vocação, é entrega e, muitas vezes, é amor. Há 13 anos na Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Francisca é mãe de duas meninas e atua na Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA), em plantões que exigem disciplina, coragem e resiliência. Tudo isso, sem deixar de lado o papel de esposa, mãe e mulher.

Motivada desde criança pelo desejo de proteger e servir, ela conta que sempre teve a polícia como sinônimo de proteção. “Sempre estudei para concursos públicos. Ser policial exige coragem, disciplina, e isso sempre me encantou. Desde pequena, eu sabia que era isso que queria”, afirma.

Hoje, além do trabalho intenso nos plantões de 12 horas, Francisca também atua, voluntariamente, como multiplicadora do programa Papo de Responsa, que leva conscientização e prevenção para jovens em escolas públicas e particulares, abordando temas como violência, bullying e uso de drogas. “É um trabalho que faço nas minhas folgas. A gente tenta dialogar, abrir caminho para que esses jovens construam um futuro diferente.”

Como mulher na segurança pública, ela reconhece os desafios: “O machismo ainda existe, mas eu me sinto forte. Sei do meu valor e da minha capacidade. Sempre tento estar um passo à frente, me manter preparada e confiante”.

A maternidade transformou sua forma de viver e trabalhar. “Depois que me tornei mãe, fiquei ainda mais cuidadosa. Sei que tenho que voltar para casa, tem alguém que depende de mim. E no atendimento, a empatia com outras mães aumentou.”

Francisca também carrega no peito um orgulho que vai além do distintivo: o reconhecimento das filhas. “Uma das minhas maiores alegrias é ver minha filha se desenhando como policial na escolinha. Isso mostra que ela se orgulha de mim, e me inspira a ser melhor todos os dias.”

No Dia do Trabalhador, ela faz questão de lembrar suas raízes. “Sempre lembro dos meus pais. Meu pai, mesmo aposentado, ainda trabalha mais de 8 horas por dia. É um exemplo pra mim. Ser trabalhador representa conquista, representa luta.”

E finaliza com uma lembrança importante: “Muita gente pensa que polícia é só prender. Mas a maioria das pessoas que procuram a polícia, que entram no plantão policial, são trabalhadores, pessoas de bem. E eu estou aqui para ajudar, para proteger, para fazer a diferença com dedicação e empatia.”

 

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Espetáculo “Alma Única” chega à fronteira

Em circulação há oito anos no Rio Grande do Sul, o espetáculo “Alma Única”, já visto em mais de 20 municípios, chega a Sant’Ana do Livramento e Rivera no dia 12 de julho (sábado). O público assistirá a uma fusão de música instrumental, dança e canto, que promete surpreender ao ir da música europeia à música brasileira e latina com