Que ele amava uma boa conversa, todo mundo sabia — afinal, ele estava sempre cercado por uma roda de amigos ao entardecer.
O mate da tarde era com o vovô, e ele contava histórias tão engraçadas da sua vivência que a gente nem sabia se era conto ou fato.
Mas, com o tempo, percebemos que ele já não queria mais participar das conversas. Ficamos preocupados e buscamos ajuda, imaginando que pudesse ser depressão.
Nosso vovô, que sempre foi motivo de alegria, agora passava os dias diante da TV, sem expressão.
Foi na Clínica Reabilita que descobrimos o que ele realmente tinha: perda auditiva. “Ufa!” — suspiramos aliviados. Mas aí começou a nossa nova história: se era “só isso”, por que ele havia mudado tanto?
A perda auditiva transforma a vida de quem a enfrenta. Muda a expressão, o comportamento, o jeito de se relacionar.
Conversamos com a fonoaudióloga Ingrede Pessoa, que nos explicou o que estava acontecendo e como iríamos proceder.
O uso do aparelho auditivo não foi aceito logo de início. O vovô resistia: “Imagina! Como vou usar isso?!”
Mas, depois de testes e muitas conversas, ele percebeu a diferença que aquilo fazia, tanto para ele quanto para nós, que sentíamos sua falta nas rodas de mate e nas conversas em família.
Trago este relato verídico para mostrar como a perda auditiva afeta a vida de tantas pessoas.
O início é silencioso, cheio de dúvidas: será que estou ouvindo menos ou os outros é que estão falando baixo?
Na Reabilita, histórias como a do vovô são comuns — e muitas têm finais felizes: de alguém que volta a ouvir e de uma família que reencontra seus laços.
Amar é mais do que cuidar, é valorizar o simples que funciona: ouvir, falar, ver, sentir…
Para avaliação e atendimentos fonoaudiológicos, estamos à sua espera.
Texto escrito pela Fonoaudióloga Ingrede Pessoa
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Contato: (55) 98441-5186 ou (55) 3041-1788
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