A leitura de um texto, a conversa falada, uma expressão de negação, a linguagem corporal ou até mesmo um gesto de aprovação, como um sinal positivo, são algumas das formas de comunicação que usamos ao longo do dia. No entanto, existem meios de comunicação como a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a Comunicação Alternativa (CA), que auxiliam pessoas com déficits na comunicação verbal. Esses recursos estão ganhando cada vez mais espaço no interesse de familiares e profissionais.
Se você encontrar alguém que utiliza uma caderneta com imagens para se comunicar, tente se interessar por essa forma de expressão e busque compreender a maneira como esse indivíduo escolheu para se inserir socialmente.
Mas como esse processo acontece?
Aqui no consultório, os pais costumam chegar com a seguinte pergunta: “Poderia usar a comunicação alternativa?” E nossa resposta é: sim.
Contudo, reflita comigo sobre o que é necessário para que isso aconteça:
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Os familiares devem ter imagens que representem a rotina da criança.
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Os profissionais que atuam com a criança também precisam conhecer e utilizar o método.
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A formação da pasta de comunicação é individual, assim como a maneira e o tempo que cada pessoa tem para se comunicar.
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E o mais importante: a criança deve aceitar esse método de comunicação.
Não é porque muitos conseguem utilizar a comunicação alternativa que todos irão se adaptar a ela. Também não se deve entender esse recurso como o meio final de comunicação. Muitas vezes, ele é um facilitador e um complemento à fala. Já existem aplicativos que auxiliam na comunicação, o que é fundamental para reduzir a ansiedade e as dificuldades na fluência da fala.
No caso de crianças com alterações auditivas, a oralização e o uso da Libras são fundamentais. Esses métodos inserem a criança no desenvolvimento das habilidades comunicativas, essenciais para o progresso das demais habilidades cognitivas.
Falar sobre comunicação é imaginar um universo de habilidades desenvolvidas a partir do meio em que se vive. Por isso, é tão importante escolher profissionais atentos, com um olhar individualizado (como no método ABA), capazes de perceber que cada criança tem sua maneira de se comunicar e expressar seus desejos. O respeito faz parte do processo de avaliação e definição de como essa criança irá se comunicar.
A fonoaudióloga é a profissional que, em parceria com os responsáveis, irá analisar qual é a melhor forma de comunicação para a criança — seja ela verbal ou não verbal.
O objetivo deste texto é provocar uma reflexão: todos nós precisamos nos comunicar. Para que a comunicação aconteça, devemos considerar:
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O locutor e o receptor
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A mensagem
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O tempo que a mensagem leva para ser transmitida
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A resposta do receptor
Minha ideia, querido leitor (receptor), é informar sobre as diferentes possibilidades de comunicação (mensagem). Desejo que o maior número possível de pessoas se informe e compartilhe essas reflexões (tempo e resposta).
Estar na clínica Reabilita me proporcionou muitas experiências — desde o auxílio no desenvolvimento da comunicação verbal até o uso de Comunicação Alternativa (CA), além da implementação e adaptação de aparelhos auditivos, que também permitem a comunicação na fase adulta.
Desejo que você aproveite e se comunique com quem ama e admira. Não fique em silêncio ou esperando o momento ideal para dizer o que sente. Use sua voz, sua escrita ou uma imagem para expressar o que pensa.
Texto: Fga. Ingrede Pessoa
CRFa: 7-9696-3
Equipe de Fonoaudiologia:
Dra. Marina Rocha
Especialista: Ingrede Pessoa
Pedagoga: Vanessa Goulart
Texto escrito por Ingrede Pessoa
Contato: 55 98441-5186 ou 55 3041-1788
Rua Brigadeiro Canabarro, n.º 727.
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