dom, 11 de maio de 2025

Variedades Digital | 10 e 11.05.25

Conheça a história de amor da mãe Viviane

Ser mãe é a missão mais bonita da minha vida

Ser mãe, para mim, é a minha maior realização. É o que me faz mais feliz. Sinto que a maternidade me torna completa. Não passei por dificuldades para engravidar — pelo contrário, foi algo muito natural, pois esse desejo sempre foi muito latente em mim. Desde a infância, ser mãe era uma certeza.

Minhas duas gestações foram muito desejadas. Mas, na primeira, já tivemos um grande susto: um parto prematuro, na 28ª semana. A partir dali, vieram 38 dias de tensão e inúmeras visitas ao hospital. O pior momento foi receber alta e sair do hospital sem o meu filho nos braços. Deixá-lo lá foi uma das piores sensações que já vivi.

Quando o Léo finalmente recebeu alta, foi libertador. A partir daquele momento, ele passou a receber nossos cuidados, e eu pude ser mãe em tempo integral. Recuperei o tempo perdido, errei, acertei, aprendi muito e coloquei para fora toda aquela vontade de maternar que sempre carreguei comigo.

Quando o Leonardo tinha um ano e meio, começamos a investigar o motivo de um atraso motor em seu desenvolvimento. Algum tempo depois, recebemos o diagnóstico: paralisia cerebral. Desde então, iniciamos inúmeros tratamentos para garantir mais qualidade de vida para ele. O Léo é cadeirante, mas isso nunca nos impediu de fazê-lo participar de todos os momentos em família — passeios, viagens, tudo. Ele está sempre com a gente.

Os desafios diários são muitos, mas são superáveis. Sou movida por amor e fé. Tenho certeza de que eu, como mãe, e meu marido, como pai, fomos escolhidos não para carregar um fardo como muita gente costuma dizer, mas sim para cumprir uma missão. Acreditamos que somos fortalecidos e capacitados diariamente por Deus.

Um momento que guardo com muito carinho foi o nascimento do nosso segundo filho, a Renata. Mesmo após uma experiência difícil e cheia de incertezas na primeira gestação, o parto dela foi tranquilo e também normal. Outro marco emocionante foi o primeiro aniversário dos dois, cheio de significado para a nossa família.

Tenho o privilégio de contar com o companheirismo do meu esposo, que foge da curva quando o assunto é cuidado. Ele é um pai excelente, divide comigo 100% das tarefas e dos desafios do dia a dia. Nunca tivemos babá, sempre fomos nós dois nos revezando nos cuidados com as crianças. Sim, há dias muito cansativos, mas basta uma boa noite de sono para recarregar as energias.

Ver os dois crescendo juntos é gratificante. Às vezes, paro e observo a cumplicidade entre eles: nos sorrisos, nos abraços, nos beijos… e fico ali, babando, testemunhando esse amor de irmãos. O Léo é extremamente carinhoso. Todos os dias, ouvimos inúmeros “eu te amo”  para mim, para o pai, para a irmã. E isso enche nosso coração.

Gostaria que a sociedade olhasse com mais atenção e carinho para as crianças atípicas — e também para as mães atípicas. A maioria não tem apoio dos parceiros e cria os filhos sozinha, tentando dar conta de tudo, muitas vezes além do possível. Mas é importante lembrar: quem cuida também precisa ser cuidado.

Minha mensagem para as mães atípicas é: não se culpem por não dar conta de tudo. Somos de carne e osso, não super-heroínas (apesar de parecer que somos, né? rs). E, por mais difícil que pareça, nunca estamos sozinhas. Existe um Deus que nos cuida. Qualquer que seja sua fé ou religião, se apegue a ela. Quem tem fé, vence tudo.

Por fim, não posso deixar de desejar um Feliz Dia das Mães à minha mãe, Enoir, a quem sou imensamente grata por tudo o que fez e faz por mim, por estar sempre por perto quando eu mais preciso. Saúde, mãe! Te amo muito!

Léo e Renata, obrigada por me fazerem tão realizada. Vocês são a minha vida. Amo vocês!

 

Zucco aciona PGR contra ministro da Previdência e Frei Chico por suposta omissão e interferência nas investigações de esquema bilionário de descontos ilegais no INSS

O líder da oposição na Câmara dos Deputados, deputado federal Luciano Zucco (PL/RS), protocolou nesta sexta-feira (9) uma representação criminal na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, e o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (SINDNAPI), José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Lula. A