dom, 11 de maio de 2025

Variedades Digital | 10 e 11.05.25

Ana Emília é mãe da Tunica e da Jojô Todinho, duas chihuahuas inseparáveis, e mostra que amor materno também late, pula e pede colo

“Ser mãe vai muito além do que dizem”

Chamo-me Ana Emília e, desde criança, os animais sempre fizeram parte da minha vida. Cães, principalmente. Se você folhear meus álbuns antigos, vai me encontrar sempre rodeada por eles — literalmente. Eles sempre estiveram ali, fazendo parte da família, da rotina e dos momentos importantes.

Hoje, minhas grandes companheiras são duas chihuahuas: a Tunica e a Jojô Todinho. Onde eu estou, elas estão. Pedem colo, participam de tudo, demonstram carinho o tempo todo. Não é exagero dizer que são minhas filhas de quatro patas — e quem convive com animais sabe bem do que estou falando.

A comunicação entre nós é especial. Elas pedem tudo à maneira delas. Um exemplo: têm um macaquinho de pelúcia que adoram. Quando o brinquedo está fora de alcance, a Tunica vem até mim, dá pulinhos, me leva até o local e “pede” para eu pegar. É lindo ver como elas se expressam.
E a recepção? Toda vez que chego em casa, é como se eu tivesse voltado de uma longa viagem. Uma festa, uma alegria contagiante.

A Tunica ainda é minha parceira de cavalgadas. Desde novinha anda a cavalo comigo, toda orgulhosa, de pezinho na frente da sela. Já me acompanha há quatro anos no desfile do 20 de setembro! A Jojô é mais sapeca, não para quieta — então, ela fica na torcida.
E ambas sabem exatamente quando estamos indo visitar a “vovó” (minha sogra). Mesmo sem enxergar a rua, ficam agitadíssimas ao chegar lá. Correm para a cozinha, porque sabem que vão ganhar um agrado!

Recentemente, perdemos a Ronda, nossa pitbull, uma companheira maravilhosa. A dor foi imensa. Ela era parte da família, como todos os nossos pets. Quem ama um animal entende: é um amor que não se mede.
Hoje, além das meninas, temos mais uma pitbull, a Russa, e um gato carinhoso chamado Tibúrcio — ou Tibu. Nossa casa é cheia de vida e de afeto. Eles têm acesso a todos os espaços — e também a todos os corações daqui.

Sou mãe de três filhos adultos. Quando falo das cadelinhas, digo: “são as irmãs de vocês!” Minha filha Paola é quem mais compartilha desse amor — e já sei que, se um dia eu faltar, ela vai cuidar das gurias com todo o carinho do mundo.

Não sou de colocar roupinhas neles, a não ser no inverno, mas cuido das vacinas, dos brinquedinhos, do que precisam. E se não posso levá-las a algum lugar… muitas vezes, prefiro nem ir. Porque ser mãe, mesmo de pet, também é isso: amar, proteger e colocar o bem-estar dos filhos — de quatro patas ou não — sempre em primeiro lugar.

Neste Dia das Mães, eu celebro o amor em sua forma mais pura e leal. Um amor que late, pula no colo, pede carinho e nunca, nunca abandona.

Ana Emília não descuida da saúde de suas filhas pets, levando-as, regularmente, a sua Clínica preferida, que é a Clinicão, para o acompanhamento de seu desenvolvimento.