seg, 7 de julho de 2025

Variedades Digital | 05 e 06.07.25

Fumantes em Livramento: prevenção e tratamento

A Plateia entrevista Ricardo Dutra, responsável pelo programa de antitabagismo na cidade, para entender quais ações são tomadas para diminuir as consequências do tabagismo
Ricardo utra conversou com o Jornal A Plateia nesta semana (Foto: Gabriel Santana/AP)

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde mais recente, de 2019, Sant’Ana do Livramento sofre com quase dez mil fumantes, formando um grupo que constitui aproximadamente 12,88% da população da época. Resta-nos questionar: o que é feito para ajudar as pessoas que buscam se livrar do cigarro? Para solucionar essa dúvida, consultamos Ricardo Dutra, que é enfermeiro na ESF Planalto e responsável pelo programa antitabagismo na cidade.
Ricardo explica que tudo começa pela intenção do fumante de querer parar. A pessoa vai até a Unidade Básica de Atendimento ou ESF da sua região e comunica a sua vontade, caso a ESF ou UBS esteja capacitada, o tabagista é inscrito em um grupo de recuperação.
Quando formado um novo grupo, que normalmente tem por volta de dez pessoas, inicia-se o processo de quatro semanas de recuperação. Além de passar por terapia psicológica para ajudar na luta contra o vício, semanalmente, o grupo se reúne por uma hora para conversar acerca das dificuldades encontradas no processo. Durante o encontro, eles recebem um livreto intitulado “Manual do Participante”, que conta com questões e comentários acerca do caminho a ser traçado para se livrar do cigarro.
Estes grupos são, em sua totalidade, coordenados por um médico ou enfermeiro capacitado previamente, porém, afirma Ricardo, existe dificuldade de atrair enfermeiros e médicos para essas capacitações que são disponibilizadas gratuitamente através da 10ª Coordenadoria de Saúde. Este médico ou enfermeiro, para seu auxílio, também conta com um “Manual do Coordenador”, facilitando o desenvolvimento das atividades.
O tratamento normalmente acaba tendo maior enfoque na mudança de hábito, pois acredita-se na necessidade de primeiro livrar a pessoa do vício psicológico e depois do vício químico. Já na parte química, são disponibilizados gratuitamente adesivos de nicotina, que quando procurados no setor privado tendem a ter um custo extremamente alto (o tratamento completo pode variar entre R$ 300 a R$ 800). Com o progresso do tratamento do indivíduo, é diminuída a intensidade de nicotina presente nestes adesivos. Ricardo acrescenta que em raras situações, caso o médico que acompanhe o tratamento note a necessidade, também pode recomendar o uso de medicamentos para auxiliar no processo.
Apesar da proibição da existência por parte da ANVISA, a nova versão do tabaco, o cigarro eletrônico, é um dos principais problemas devido a ser muito mais prejudicial à saúde, portanto é um dos focos das ESFs e UBSs no assunto de antitabagismo, explica Ricardo. “Outro enfoque é o de atrair os jovens a participar das atividades das unidades de saúde para evitar que não caiam em vícios do tipo.“
Apesar das dificuldades, o projeto toma como resultado positivo a taxa de sucesso em cerca de 40% dos casos, porque como qualquer vício, as taxas de recaída acabam sendo altas, especialmente neste caso, sendo que o produto é (quase) livremente comercializado, logo tudo depende do usuário ter consciência e força de vontade para seguir na sua escolha de parar.
Com disponibilidade de tratamento em várias ESFs da cidade, (sendo algumas delas: ESF Armour, ESF Tabatinga, ESF Simón Bolívar, ESF Planalto), apenas neste primeiro quadrimestre foram formados três grupos, porém, já estão em formação outros grupos em cada ESF.

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