dom, 29 de junho de 2025

Variedades Digital | 28 e 29.06.25

Secretário de Serviços Urbanos comenta medidas tomadas sobre o descarte ilegal de resíduos em Livramento

A situação tem sido alvo de intensas reclamações dos moradores da região. Apesar das três coletas semanais realizadas pela Ansus, o acúmulo de lixo irregular persiste
Secretário de Serviços Urbanos, Júlio Mota (Foto: Gabriela Lopes/AP)

Em entrevista ao Jornal da Mannhã, da rádio RCC FM, desta terça-feira (4), o secretário Municipal de Serviços Urbanos, Júlio Mota, abordou a situação crítica e as medidas que vêm sendo tomadas sobre o descarte ilegal de resíduos no Passo do Mingote.

Os moradores do Passo do Mingote têm cumprido suas responsabilidades ao descartar o lixo corretamente nos contêineres disponibilizados pela prefeitura. No entanto, segundo os moradores da região, o problema reside no descarte ilegal realizado por pessoas que vêm de áreas rurais e até do perímetro urbano. Segundo Mota, “a coleta no local ocorre no final da manhã, três vezes por semana, mas temos um ponto de descarte irregular de lixo que é constantemente alimentado por quem não é da região”.

“Tínhamos um contêiner lá, os moradores pediram para aumentar e aumentamos, mas cada vez mais vemos o acúmulo de lixo”, explicou Mota. Entre os itens descartados de forma inadequada, estão eletroeletrônicos e móveis, que representam um risco adicional para o meio ambiente.

Uma das maiores dificuldades enfrentadas é a falta da competência legal da Secretaria para aplicar sanções. “Tem a questão da competência. Nossa Secretaria, por atribuição legal, não tem competência de fiscalização ou sanção. Isto compete ao Departamento de Meio Ambiente (DEMA)”, esclareceu Mota.

Outro detalhe esclarecido por Mota: “O fechamento do Marco do Lopes acarretou um aumento no Mingote”, afirmou Mota. “Essa lixeira foi fechada devido às queixas dos moradores e às intervenções do DNIT, e a área foi limpa em um esforço intensivo de uma semana e meia. Agora, a prefeitura construiu uma nova lixeira próxima ao Clube Santa Rita, faltando apenas uma porta para evitar a entrada de animais”.

A prefeitura está estudando a possibilidade de adicionar mais um contêiner na área, mas reconhece que esta pode não ser a solução definitiva. “Enquanto não houver uma conscientização, podemos colocar quantos contêineres forem, mas os problemas persistirão”, concluiu o secretário.