Qualidade da carne brasileira é destaque na maior feira de alimentos da Ásia

Encerrou na quinta-feira (30), mais uma edição da Sial China, em Xangai, considerada uma das principais feiras de alimentos e bebidas do mundo que reúne, há 20 anos, os principais players da indústria. Mais uma vez, o Brasil esteve presente no evento para divulgar a nossa potencialidade do Agro. A médica veterinária santanense, Ana Doralina Menezes, gerente nacional do programa Carne Angus Certificada fez parte da comitiva liderada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX).
O grandioso evento ocupa uma área de mais de 200.000 m², com a participação de 5 mil expositores e 180.000 visitantes profissionais de todas as partes do mundo.
Segundo a APEX, a China tem desempenhado um papel crucial nas exportações brasileiras, representando uma fatia significativa de nosso comércio internacional. Em 2023, as empresas brasileiras participantes reportaram uma expectativa de geração de US$ 230 milhões em negócios durante o evento e 12 meses subsequentes.
Em entrevista ao Jornal A Plateia, Ana falou sobre a importância do evento para a busca de novos mercados para a carne brasileira. “Estamos aqui, mais uma vez, representando o Brasil junto no estande da APEX, para falarmos sobre o processo de certificação do programa carne Angus quesitos de qualidade, as garantias que nós entregamos para os nossos consumidores. Principalmente para os chineses. Para nós, essa participação é muito importante, principalmente para a carne brasileira. E para o nosso programa, não é diferente do que foi em em 2023, 43% do volume total de carne Angus exportada teve como destino a China. Estarmos aqui, e termos a oportunidade de falar e educar diretamente o consumidor, entender quem ele é, e buscar, claro, a exportação e agregação de valor, com o reconhecimento do produtor rural brasileiro” destaca.
Segundo Ana Doralina, atualmente o programa Carne Angus conta com mais de 27 mil produtores em todo o país e está presente em 11 estados, e ao longo de 20 anos de atuação exportando para mais de 35 países, sendo que em torno de 50% desses produtores foram comercializados com os chineses. “Tudo isso justifica a minha ida para Sial, por conta da importância desse mercado para o programa Carne Angus e para a carne bovina brasileira”.