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Profissionalização no mercado da carne ovina é uma necessidade, aponta Daniel Barros

Consultor do SEBRAE abordou o tema durante encontro com produtores no Sindicato Rural
Grande público participou do encontro no Sindicato Rural

Na noite de quinta-feira (18), um grande número de estudantes e produtores rurais estiveram reunidos no restaurante do Sindicato Rural de Livramento durante um encontro promovido pela entidade em parceria com o SEBRAE dentro da programação da 46ª Feira Ovinos de Verão. Por mais de duas horas, o consultor técnico, Daniel Barros, especialista no mercado de carne ovina, esteve abordando o tema e gerando uma grande reflexão: A necessidade de profissionalização do setor para agregação de valor e desenvolvimento.

Daniel Barros consultor do SEBRAE

Segundo Daniel, o Estado do Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor de ovinos do Brasil com cerca de 3 milhões de ovinos, ficando atrás da Bahia em primeiro lugar e Pernambuco em segundo. “Nós viemos perdendo bastante espaço para os estados do Nordeste com um perfil bem diferente do nosso, de subsistência e de abate sem fiscalização. Neste sentido, Santa Catarina tem um papel bastante importante, apesar de ter apenas 300 mil ovinos, é um estado que se destaca pela quantidade de abates que compram, por exemplo, animais que são produzidos aqui em Sant’Ana do Livramento. O RS se destaca entre 150 a 200 mil ovinos abatidos por ano, enquanto o segundo maior abate fica em Pernambuco e o terceiro em Santa Catarina.” Por exemplo, a Bahia tem o maior rebanho, mas abate apenas 15 mil animais que passam por legalização. Esse é um grande problema da ovinocultura porque grande parte da carne consumida no Brasil não passa por nenhum tipo fiscalização” destacou.
Outro entrave apresentado pelo consultor é a falta de consumo de carne de ovelha no país onde somente cidades ligadas à produção têm esse hábito, abrindo assim um mercado gigantesco em potencial, mas que precisa ser acessado da maneira correta com posicionamento de marca e apresentação de produtos e abertura de novos mercados. “Aqui na fronteira é normal consumir carne de ovelha, mas no restante do país não. E nós estamos tendo uma mudança muito grande no consumo de carne no país nos últimos 15 anos. Em 2010, por exemplo, o brasileiro consumiu em média 45 quilos de carne bovina, um pouco mais de 10 quilos de carne suína e 40 quilos de frango. Hoje (2024), nós estamos consumindo pouco mais 25 quilos de carne bovina e a carne de frango segue subindo o consumo assim como a suína. Isso se deve ao baixo poder aquisitivo do brasileiro, mas não somente por isso, por exemplo, a forma da apresentação, os tipos de cortes apresentados fazem muita diferença. No frango que pesa aproximadamente três quilos, nós temos um produto que é vendido em mais de 300 formas para os clientes, enquanto a carne ovina é apresentada apenas como paleta, pernil, costela e espinhaço. Então, a praticidade, a apresentação, a qualidade e o preço atraem o consumidor para o frango e para o suíno. Nós temos que ter um posicionamento diferente. Se nós não mudarmos a nossa forma de produzir, desde a propriedade até o produto final, nós não vamos conseguir competir neste mercado atual. Pois principalmente nas grandes cidades as pessoas querem praticidade” disse.
O consultor técnico Daniel Barros ainda abordou, na sua fala, vários aspectos sobre como melhorar a produtividade do seu rebanho com a utilização do manejo correto dentro das propriedades, independente de raça, condições climáticas ou tipo de região. Referiu-se também sobre o crescimento dos confinamentos no estado e a terminação correta dos animais, bem como a aproximação com a indústria frigorífica e posicionamento de marca.

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