Repercutiu, nesta semana, a afirmação do vereador Felipe Torres (sem partido), na sessão da última quarta-feira (05), na Câmara de Vereadores, onde disse que recebeu uma denúncia de “rachadinha” e que está investigando o caso. “Chegou uma situação no meu gabinete que eu estou apurando, presidente. Uma situação muito grave e depois eu vou levar para o senhor. A gente está pesquisando, é uma denúncia gravíssima sobre a questão de rachadinha. Tô pesquisando. Chegou para nós, no nosso gabinete e a gente tá correndo atrás, mas se acabar se confirmando presidente, eu vou falar para o senhor”, comentou o parlamentar durante a reunião.
Felipe finalizou sua fala dizendo que está analisando a situação “com muito cuidado”. Procurado pelo Jornal A Plateia, o vereador disse que o caso seria em um “órgão público”, mas não direcionou se no Poder Legislativo, Judiciário ou Executivo. Questionado se teria mais informações para repassar à imprensa, o vereador disse que está “buscando a veracidade”.
O chefe do Poder Executivo em exercício, Evandro Gutebier (Republicanos), disse que não tem conhecimento da denúncia. No entando, frisou à Reportagem que a rachadinha é uma prática ilegal. “Tudo que é ilegal a gente não concorda. Tem que ser apurado e investigado para ver se isso está acontecendo. Se estiver, que os envolvidos sejam punidos rigorosamente conforme diz a lei”, comentou. Já o presidente do Poder Legislativo, vereador Maurício Galo Del Fabro (Progressistas), afirmou que “até o momento” não recebeu nenhuma denúncia de rachadinha e “muito menos de qual instituição […] Por isso não tenho como tomar qualquer atitude”, disse.
Rachadinha ou desvio de salário de assessor é a prática de corrupção caracterizada pelo repasse de parte dos salários de assessores para o parlamentar ou secretário a partir de um acordo pré-estabelecido ou como exigência para a função.
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