Nesta semana, a Universidade Federal do Pampa recebeu nota máxima no processo de recredenciamento institucional promovido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A avaliação premia a excelência do ensino ofertado pela instituição. Se direcionarmos nosso olhar a um passado recente, lembramos das gerações de santanenses que deixaram de alcançar o acesso ao ensino superior pela ausência de políticas públicas de incentivo à expansão da educação na região da fronteira oeste, historicamente uma das mais pobres do estado. Pois bem, nestes mais de 15 anos, a Unipampa trouxe à Sant’Ana do Livramento e às demais nove cidades onde se instalou a oportunidade dos santanenses se reconhecerem como seres capazes de refletir sobre os problemas locais e buscar soluções, promovendo não só o desenvolvimento da capacidade intelectual daqueles que nunca puderam deixar o “pago” em busca de uma formação superior. O mérito está, portanto, na ampliação e fusão dos horizontes de pessoas que amam sua terra e entendem que a educação é meio fundamental para construir, ainda que lentamente, suas próprias revoluções. Dito isso, vida longa à Unipampa!

Por Gilberto Jasper: MUDANÇA DE HÁBITOS
Jornalista/[email protected] Frequento o Litoral norte do Rio Grande do Sul desde a mais tenra idade. Meu avô, Bruno Kirst, tinha uma grande casa de madeira na praia de Tramandaí, outrora conhecida como “A Capital das Praias”. Era uma época heróica perto das facilidades de hoje. O imóvel – casarão de madeira com muitos quartos – ficava perto das dunas, paisagem