Problemas antigos ainda estão presentes, mas quem há de resolver?

A semana foi de reivind i c a ç õ e s p or par te dos pro – f i s s ion a i s médicos da Santa Casa de Misericórdia de Sant’Ana do Livramento. Mais uma vez, o hospital não conseguiu garantir o  pagamento dos médicos dentro do prazo estabelecido por falta de repasses de recursos à instituição. Como ação jornalística, desde a semana anterior, A Plateia vem buscando entender o que tem agravado a crise financeira da instituição já que, desde fevereiro, vem se registrando o atraso na data estabelecida informalmente entre direção e trabalhadores para o pagamento da folha, bem depois do que prevê a legislação, o quinto dia útil. Na reportagem deste fim de semana, está muito claro quem são alguns dos “culpados” poreste problema. Eis que, de novo, surge o nome do Instituto Salva Saúde, afastado por supostos desvios de dinheiro no hospital, época em que estava sob a intervenção do ex- -prefeito Ico Charopen (PDT). Para além do que já passou
e está posto como uma realidade, é necessário assumir que atualmente existe um governo estabelecido e que, muito embora as situações que envolvem o Sistema Único de Saúde (SUS) sejam inerentes a todas as instituições brasileiras com remuneração inadequada pela prestação de serviços ao governo federal, precisa encontrar uma forma de organizar as contas e que a dignidade do trabalhador possa prevalecer. Afinal, são eles que levam boa parte da saúde de Livramento nas costas.