Em uma reunião ocorrida nesta semana, o Conselho Municipal de Saúde (CMS) emitiu um relatório onde apontou que entre recursos municipais, estaduais e federais o Fundo Municipal de Saúde tem R$ 21
milhões em caixa. O vereador Aquiles Pires (PT) participou do encontro. “Nós temos mais de R$ 20 milhões e as pessoas sem atendimento nos postos. Sem equipamento, sem medicamentos, falta de médicos nos postos para atender a população. A frota de veículos sucateada. O hospital precisando de recursos […] E o Executivo Municipal, no quadrimestre de dezembro de 2022, com mais de R$ 21 milhões […] Inadmissível. Isso é cruel com a população que depende do SUS”, comentou Aquiles em um vídeo divulgado nas redes sociais. Ele já enviou questionamentos à Prefeitura acerca do assunto. De acordo com o vice-prefeito, Evandro Gutebier (Republicanos), não foram contabilizados no vídeo do vereador, os “restos a pagar”. Ele explicou que a Saúde “está sempre recebendo dinheiro de verbas vinculadas” […] Nessa mesma entrada de dinheiro, não é o mesmo tempo que nós temos para fazer as compras. Nós estamos com licitações em andamento, nós temos reformas em andamento, nós temos contratos que passaram pela Câmara de Vereadores que vão entrar nesse orçamento, nós temos processos seletivos que também estão neste orçamento”, justificou Evandro. Gutebier declarou que “é normal que tenha um saldo dentro de um Fundo que está sendo utilizado e está sempre entrando recurso, mas é preciso contabilizar não somente o ativo e sim o passivo, que tem uma previsão para estes gastos”, comentou. Na última quarta-feira (08), o presidente do CMS, Horácio Dávila, solicitou uma reunião com a Comissão de Saúde da Câmara “para tratar de assuntos da saúde pública do nosso município”. O encontro deverá acontecer nos próximos dias.
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