O hospital Santa Casa de Misericórdia deu mais um passo rumo ao Centro de Imaginologia. Nessa semana, foi finalizado o espaço e instalado o mamógrafo digital que foi comprado a partir da disponibilização de uma verba de R$ 955.813,66 do programa Avançar RS na
área da saúde, do governo do Estado, anunciada pela prefeita como resultado de articulação que ela e o deputado Frederico Antunes (Progressistas) realizaram junto ao governador Eduardo Leite (PSDB). Para recordar, além do mamógrafo, o hospital está em obras: devagar, a direção está investindo na construção do espaço que já conta com Raio X, mas já tem investimento no tomógrafo, endoscopia
e ecografia. Nessa semana, A Plateia acompanhou o projeto de perto. Entrou no espaço e já pôde constatar o avanço realizado pelo hospital com os investimentos, que precisam cumprir uma série de requisitos para que os serviços tenham as autorizações de funcionamento. Entre as imposições estão desde paredes e portas especiais para que não ultrapasse radiação, até o piso especial que
suporte a trepidação do equipamento, no caso do tomógrafo, fazendo com que as despesas de uma obra hospitalar sejam quatro vezes mais caras do que uma comum. Segundo a direção da Santa Casa, o déficit orçamentário vivido por causa da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), que remunera procedimentos e medicamentos abaixo do custo despendido pela instituição, faz com que a obra não ande com a rapidez desejada. Na maioria das vezes, os recursos disponíveis pelo hospital são para o básico, como o pagamento de funcionários e compra de insumos, não restando alternativa para que a construção avance para as próximas etapas. De acordo com a estimativa atual da administração, ainda é necessário o investimento de R$ 580 mil para a finalização das obras que darão condições de conseguir as autorizações de funcionamento, que já entram em outra seara: o trâmite burocrático. Enquanto isso, uma equipe começa a receber os primeiros treinamentos, na medida em que os equipamentos estão sendo adquiridos pela instituição.
LISTA DE PEDIDOS
Recentemente, a direção da Santa Casa foi até a Assembleia Legislativa e entregou para diversos deputados da região uma série de informações sobre a instituição com reivindicações para pedir que o parlamento colabore com investimentos, necessários para habilitar novos serviços na instituição. Entre os serviços, estão alguns que a Santa Casa – indiretamente – já presta, como o atendimento a pacientes de longa permanência, que precisam da instituição por mais tempo por uma série de motivos, entre eles o agravo da doença e até mesmo por vulnerabilidades. Para esses casos, o Estado remunera o hospital de maneira diferenciada, mas é necessário ter uma Unidade de Cuidados Prolongados (UCP), que exige uma série de requisitos para receber a habilitação. Enquanto o hospital de Livramento não os cumpre, acaba realizando o serviço, mas sendo remunerado abaixo do custo que tem com os pacientes que ficam mais tempo na instituição. O Hospital já conta com a área para a Unidade, mas ainda precisa de recurso para mobiliário e adequação do espaço, conforme as resoluções. O valor orçado para a compra está em aproximadamente R$ 200 mil.