O movimento feito pelo governo federal nessa semana é mais do que válido. É a confirmação de que as autoridades estão olhando para a situação caótica causada pela estiagem no Rio Grande do Sul. Com os mais de R$ 430 milhões anunciados pela União para diminuir os impactos da falta de chuva, de maneira geral, o que passa pela cabeça é que alguma coisa positiva vai acontecer. No entanto, na ponta, onde os prejuízos estão acontecendo, a preocupação e a incerteza só aumentam. Os produtores estão vendo suas plantações secarem e o gado emagrecer e o questionamento vem: o que vai ser feito? Aí é que devem entrar as autoridades locais. Elas precisarão se organizar, assim como parte já fez em Hulha Negra , entender o caminho e lutar para que a comunidade de Sant’Ana do Livramento possa ter acesso aos recursos para que, além do prejuízo natural, também seja tratado o financeiro que passará por um grande período de incerteza sem a chuva que cai do céu. Que esse movimento local se intensifique e que os prejuízos sejam sanados pelas autoridades competentes que não poderão abandonar o povo que planta de dia para comer à noite.
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