Na última sexta-feira (27), completou 10 anos do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria. Foram 242 vidas perdidas e outras tantas dolorosamente fatigadas pela dor, nesta que foi uma das maiores tragédias da história brasileira. No luto silencioso ou na luta fervorosa, transitam inúmeros e intraduzíveis sentimentos que extrapolam uma estranha sensação de pertencimento a um fato que une a todos, seja pela lembrança, indignação ou pela pergunta trazida à tona nas manifestações que marcam uma década do fato: “Onde você estava no dia 27 de janeiro de 2013?”. Sendo impossível passar ao largo deste questionamento, a reconstrução perene da memória em torno das mobilizações de familiares das vítimas, amigos e sobreviventes nos faz lembrar que nunca mais fomos os mesmos depois daquela noite. Portanto, não há espaço para o esquecimento, se o sofrimento é coletivo. Não há lugar para a acomodação, se não há justiça. Para que não se repita, é necessário lembrar que, um dia, aconteceu. O respeito à dor do outro é remédio, ainda que paliativo, para a nossa própria dor

Resumo de sábado – 14/06/2025
Edição de Chico Bruno Manchetes dos jornais e reportagens de capas de revistas CORREIO BRAZILIENSE – Israel e Irã aterrorizam o mundo com bombas e morte O ESTADO DE S. PAULO – Mísseis do Irã atingem Tel-Aviv após Israel ampliar ofensiva O GLOBO – Irã revida, troca ataques com Israel, e conflito escala FOLHA