qui, 15 de maio de 2025

Variedades Digital | 10 e 11.05.25

Clubes brasileiros podem aumentar hegemonia no continente

Na Libertadores de 2022, os clubes brasileiros poderão aumentar ainda mais a sua hegemonia no continente. Afinal, das últimas cinco edições da competição, quatro foram vencidas por times do Brasil. Além disso, as duas finais recentes envolveram apenas clubes daqui. No ano passado, o Palmeiras venceu o Flamengo, e na final de 2020, o Verdão já havia vencido o Santos.

Agora, novamente, os clubes brasileiros são os favoritos devido à diferença de investimentos em relação aos rivais sul-americanos. A capacidade de realizar contratações de peso, aliás, já havia feito com que Palmeiras, Flamengo e Atlético Mineiro tivessem iniciado a competição como os principais candidatos ao título.

Se esse abismo financeiro persistir – ou mesmo se ampliar –, as competições sul-americanas vão começar a perder importância. É o que acontece com o mundial de clubes, que gera interesse apenas nesta parte do planeta, afinal, todos querem ver o seu time ou o seu rival jogando contra Real Madrid, Liverpool, Juventus, Barcelona, entre outros gigantes do Velho Continente.

No entanto, na própria Europa e no resto do mundo, essa competição não desperta nenhuma curiosidade – justamente pela enorme diferença financeira entre os clubes europeus e os demais envolvidos. O que um Real Madrid tem a ganhar vencendo clubes que faturam centenas de milhões de euros a menos do que ele? Nada.

Dessa forma, a principal competição do mundo é a Liga os Campeões, que envolve os clubes mais poderosos do planeta, disputando em pé de igualdade. É claro que, eventualmente, algum clube ou mesmo algum país pode assumir um protagonismo momentâneo por viver um melhor período econômico, mas no geral, a disputa é bastante parelha e justa.

Por aqui, caso a Libertadores continue desigual, a tendência é que o Brasileirão volte a ser protagonista, por reunir diversos clubes com um bom poder de investimento. Além disso, a rivalidade interna poderá estimular a preferência da torcida, que hoje ainda é pela Libertadores.

Aliás, durante décadas os brasileiros não deram importância às competições continentais, priorizando justamente as disputas internas. Essa história só começou a mudar no início dos anos 1990, principalmente com as conquistas do São Paulo de Telê Santana.

A partir dali, a ideia de internacionalizar a marca, ser respeitado em todo o continente e tornar-se conhecido por torcedores de outros países passou a ter importância no Brasil. No entanto, se os times sul-americanos continuarem a mostrar tanta fragilidade, é possível que o futebol brasileiro volte a se concentrar em si mesmo. Ao menos momentaneamente.

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