qui, 8 de maio de 2025

Variedades Digital | 03 e 04.05.25

Sobre Santa Casa, prefeita diz que não aceitará ser chantageada

Impasse sobre a Santa Casa de Misericórdia predominou os debates da semana em Livramento
Diretor financeiro da Santa Casa, Abílio Machado, prefeita Ana Tarouco (PL), e diretora do hospital Leda Marisa (Foto: Rodrigo Evaldt/AP)

A prefeita Ana Tarouco (PL) disse, nesta semana, que “não podemos, enquanto Santa Casa, aceitarmos sermos chantageados com a essencialidade do serviço e sermos constrangidos a reconhecer uma dívida e fazer promessas de pagamentos que primeiro: a gente nem sabe se existe, e, segundo: não há recursos financeiros”. A declaração foi feita em entrevista coletiva na Prefeitura, onde estava sendo tratado a demissão de médicos da Santa Casa de Misericórdia do município.
A chefe do Executivo complementou dizendo que “a população tem que entender e se tranquilizar. A Santa Casa não fechou. A Santa Casa não fecha”, enfatizou em sua fala.
A diretora do hospital, Leda Marisa, garantiu que o Complexo Hospitalar continua em funcionamento atendendo urgência e emergência, porém não realizará cirurgias eletivas, que estarão disponíveis na região ou até mesmo na vizinha cidade uruguaia de Rivera.
“Já se sabia, de algum certo tempo, a respeito desta problemática dos médicos, as cirurgias eletivas já estavam suspensas, eles já tinham apresentado as cartas de demissão e a partir daí foi aberta uma linha de diálogo e negociação”, comentou a prefeita.
Ana Tarouco complementou dizendo que o problema vem de alguns anos. “Eles não pararam por um mês de salário que estava em atraso. Na verdade, o que se discute aqui, a grande questão do momento, são as dívidas relacionadas a 2017, 2018, 2019 e 2020, dívidas de um momento conturbado da história da Santa Casa. Eu acredito que o Instituto Salva Saúde seja do conhecimento de todos”, finalizou.
O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) informou, na noite da última quarta-feira (20), que os médicos que entregaram as cartas de rescisão à Santa Casa de Misericórdia, deliberaram por manter a ruptura contratual.
O SIMERS realizou uma assembleia geral extraordinária no dia 19 de julho e, segundo ele, por decisão unânime, os profissionais médicos decidiram que não aceitariam a proposta feita por parte da Santa Casa e poder Executivo Municipal que era: o pagamento integral dos salários dos profissionais médicos referente ao mês de junho de 2022, até o dia 25 de julho de 2022; o pagamento parcelado dos salários dos profissionais médicos referente ao mês de maio de 2022, em 7 parcelas mensais e consecutivas, a contar de 25 de agosto de 2022; a abertura de tratativas para análise conjunta das dívidas pretéritas, com reunião a ser designada no mês de agosto, por meio de mediação do Ministério Público. No entanto, a prefeita afirmou que 11 médicos concordaram com a proposta.
Na mesma Assembleia, segundo o Simers de forma unânime, os profissionais médicos deliberaram no sentido de ofertar a seguinte contraproposta ao hospital: aceitando retornar às suas atividades, tornando sem efeito as cartas de rescisão se a Santa Casa e/ou a atual interventora, pagar imediatamente e de forma integral, as remunerações do mês de maio e junho de 2022; e aceitam parcelar o mês de dezembro de 2020 em seis parcelas mensais e
consecutivas, a contar de 25 de agosto de 2022; a abertura de tratativas para análise conjunta das dívidas pretéritas, com reunião a ser designada no mês de agosto, por meio de mediação do Ministério Público; e o retorno das cirurgias eletivas.
“Em não havendo aceitação dos termos da contraproposta realizada pelos profissionais médicos, salienta-se que serão mantidas as cartas de rescisão e, a partir das 00h do dia 21 de julho de 2022, a Santa Casa de Misericórdia de Santana do Livramento não contará mais com a equipe de cirurgiões; a partir das 00h do dia 22 de julho de 2022, não contará com equipe de anestesistas e assim sucessivamente, conforme a especialidade”, complementou a nota.
Após isso, os vereadores: Duda Amaral (Progressistas), Eva Coelho (PDT), Felipe Torres (UNIÃO) e Romário Paz (MDB) foram até o nosocômio, por volta da meia noite desta quinta-feira (21), para questionar o hospital quanto ao fato. Eles foram recebidos por um médico.
“A gente vem para saber uma resposta do que iria acontecer a partir da meia noite e nós fomos recebidos pela portaria da Santa Casa e fomos até o Pronto Socorro para verificar todas as informações. O hospital continua trabalhando normal. O que não será feito neste momento são as cirurgias eletivas”, comentou o vereador Romário Paz.

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