qui, 20 de março de 2025

Variedades Digital | 15 e 16.03.25

Trabalho e prazer

Todos os dias acordo às 6h, um hábito abandonado apenas nos finais de semana e feriados. Para fins de previdência social estou aposentado há três anos, mas continuo na ativa por vários motivos. Um deles é financeiro. É preciso pagar os boletos.Agradeço a Deus todas as noites por ter emprego, saúde e família.
Além das contas, sou apaixonado pelo que faço há mais de 40 anos. A vida de jornalista permitiu conhecer lugares e pessoas que não entrariam na minha vida se tivesse outra profissão. O contato com gente muito diferente de mim é um dos maiores atrativos nesta função. Passar oito ou dez horas fazendo o que gosto me enche de satisfação. Ao final do dia, o cansaço físico é detalhe.
Um exercício de imaginação que todos fazem diz respeito à possibilidade de ganhar um grande prêmio de uma loteria qualquer ou uma herança inesperada. A primeira coisa na qual pensamos é deixar de trabalhar para usufruir dos prazeres da vida. Conforto material, viagens e ajuda a pessoas próximas são sonhos comuns quando o assunto é “sorte grande”, como meus avós chamam a possibilidade de ganhar uma bolada com “um bilhete da (loteria) federal”.
Por óbvio eu não manteria a carga horária atual, mas hesitaria, de verdade, em parar totalmente para gastar o tempo na realização dos sonhos. Fazer o que se gosta é um privilégio. Reforço esta certeza sempre que encontro amigos que enfrentam longas jornadas com tarefas das quais não gostam. Deve ser uma tortura olhar com frequência no relógio esperando a hora de terminar o suplício e ir para casa.
Pior, ainda, deve ser acordar a cada manhã para reiniciar a dura labuta por um emprego. A desaceleração da economia, turbinada por dois anos de pandemia do “fecha tudo, fica em casa, economia se vê depois” ceifou milhões de empregos. Aos poucos as atividades produtivas são retomadas, mas a lentidão do reinício aumenta a miséria.
Ter um emprego e ainda fazer o que se gosta é uma bênção. Um estímulo para acordar a cada manhã com otimismo, vitalidade e energia redobrada. Conviver com pessoas de diferentes idades e procedências é uma rotina desafiadora e estimulante. “Trabalhar se divertindo” é um privilégio que até uma bolada de milhões de reais não seja capaz de sustar.

Gilberto Jasper
Jornalista/[email protected]

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