seg, 10 de fevereiro de 2025

Variedades Digital | 01 e 02.02.25

PACIÊNCIA E PARCERIA

“Como seria o mundo se os jovens soubessem e os mais velhos pudessem?”. Não conhecia esta frase que ouvi pela primeira vez domingo num programa esportivo de tevê que tratava de experiência e do surgimento de novos talentos. Meu pai – de quem herdei o nome, a teimosia e determinação pelo trabalho – costuma vaticinar em voz alta: – Gostaria de voltar ao mundo sabendo tudo que aprendi ao longo da minha primeira passagem terrena. Mas pensando bem que graça teria a vida se soubéssemos tudo antecipadamente? E o friozinho na barriga? – costuma repetir seguido de uma sonora risada. Pois o velho Giba morreu precocemente, fulminado por um infarto quando voltava de uma pescaria em Tramandaí com a minha mãe. Tinha 52 anos, vivia cheio de planos para a aposentadoria para trabalhar na terra, criar suínos, conhecer o Brasil, fugir do frio do nosso inverno. Sábado participei da confraternização de 30 anos de Santa Clara do Sul, município da do Vale do Taquari, minha terra natal. O evento se destacou pelas homenagens àqueles que trabalharam pela emancipação e de outros que protagonizaram iniciativas de desenvolvimento, geração de emprego e oportunidades. Fiz questão de cumprimentar o prefeito pelo reconhecimento que, em alguns casos, foi recebido por herdeiros ou viúvas. Entre tantas consequências nefastas, a velocidade imposta pela tecnologia por vezes impede a retrospectiva sobre avanços e melhorias, sonegando o mérito a quem merece. A isso se soma o menosprezo com tudo que é “velho”. No caso das pessoas são indivíduos com mais de 40 anos, sinônimo de ultrapassado, obsoleto, superado e incapaz de absorver os avanços. “O equilíbrio está sempre no meio, jamais nos extremos” era outro ensinamento do meu pai, no que estava coberto de razão. Tenho o privilégio de trabalhar e conviver com um grupo de jovens estagiários. São estudantes dedicados, acessíveis, amigáveis no cotidiano. Não são refratários às histórias de profissão que costumo contar durante o expediente para mostrar as mais diversas facetas da vida e do jornalismo. Sem a competência da gurizada o conteúdo que produzo seria em vão. Sim, o mundo certamente seria um lugar muito melhor de viver se jovens e veteranos tivessem paciência, generosidade e integração.

Gilberto Jasper Jornalista/[email protected]

Deputado Federal Luciano Zucco (PL-RS) -Janja e a fome

Janja continua agindo como se fosse o Chefe de Estado brasileiro, e vai representar o Brasil no exterior como se não tivéssemos uma Constituição. O roteiro agora é pela Itália, onde a primeira-dama pretende discutir a fome no mundo. Chega a ser irônico: gasta em hotéis de luxo e come nos melhores restaurantes, tudo de forma sigilosa. Quantas crianças poderiam