ter, 25 de março de 2025

Variedades Digital | 22 e 23.03.25

Município rompe convênio do transporte escolar

Justificativa é a elevada contrapartida que Livramento tem que dar ao Estado

Após meses de incerteza e alunos estarem sem transporte escolar, o impasse de longa data parece ter fim em 2022. Isto porque, a Secretaria Municipal de Educação notificou à pasta estadual cancelando o convênio do Programa Estadual de Apoio ao Transporte Escolar (PEATE), para o ano que vem.
A coordenadora Ana Alice Campagnaro, da 19º Coordenadoria Regional de Educação, afirmou que, com o rompimento do convênio, o município terá que fazer a devolução para o Estado de mais de R$ 2 milhões e os seis veículos emprestados. “Tem que retornar da mesma forma que foram entregues, em condições de uso”, disse.
Ana explicou seu posicionamento quanto ao cancelamento do convênio, dizendo acreditar “que o fato de uma gestão não querer manter um convênio vai do posicionamento e do plano de ação de cada governo, então a gente respeita a decisão”. A coordenadora relatou que ficou preocupada com o não cumprimento do município com o convênio, “porque o Estado cumpriu integralmente com a sua parte, entregando o que lhe cabia de documentação, bem como também o repasse financeiro e o município não teve competência e responsabilidade para fazer o processo licitatório e prestar este serviço para nossa comunidade escolar que começou em agosto. Eles estavam cientes desde janeiro e o que utilizaram foram inverdades na imprensa, dizendo que não conseguiram fazer por falta de informações do Estado, toda a parte de itinerário e linhas, compete ao município, ao Estado compete somente matricular os alunos no sistema e repassar o valor financeiro”, complementou.
O gerenciamento é feito através de um software por geolocalização de cada aluno para montar as linhas. “Exatamente para compartilhar veículos, que esse é o propósito do regime de colaboração do convênio, a utilização de linhas para reduzir a despesa com o transporte e o município, não sei por que questão, acabou fazendo processos diferentes: colocavam um veículo para o município e outro para o estado, sendo que muitas vezes passavam nas mesmas estradas, carregavam filhos da mesma família, um que estuda na rede municipal e outro no Estado, mas como eu disse, isso é gerenciamento do município”, explicou Ana.
A secretária municipal de Educação, Sandra Pontes, pontuou os motivos que levaram o município a romper com o PEATE: uma é “a contrapartida financeira que o município tem que dar, e a outra é a falta de tempo hábil que a 19ª CRE deveria nos enviar as informações que nós precisamos montar para fazer as licitações das empresas”, disse.
Sandra disse que do 1º ao 9º ano é responsabilidade do Estado com as escolas do campo, “as nossas responsabilidades são com as escolas do município e com o pré, que algumas dessas escolas têm. Nós iremos levá-los com os nossos meios que eu vou fazer até o ano que vem”, completou.

 

Yuri Cardoso
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Resumo de 3ª feira – 25/03/2025

Edição de Chico Bruno   Manchetes dos jornais   CORREIO BRAZILIENSE – Supremo decide se Bolsonaro será réu por trama golpista   FOLHA DE S. PAULO – STF começa a julgar se Bolsonaro e mais 7 viram réus por tramar golpe   O ESTADO DE S. PAULO – Bolsonaro ataca Moraes na véspera de julgamento de denúncia pelo Supremo  

Nota à imprensa – parecer da AGU sobre atuação da primeira-dama

  A recente elaboração de um parecer pela Advocacia-Geral da União (AGU) para definir os limites da atuação da primeira-dama, Janja da Silva, confirma as preocupações que temos levantado sobre sua participação em eventos oficiais. Este parecer, solicitado pelo Palácio do Planalto, surge em resposta às críticas sobre as viagens internacionais de Janja, que têm gerado desgaste político para o