A Associação Santanense do Deficiente Físico (Assandef) realizou, nessa semana, a vigésima quarta semana municipal da Pessoa com Deficiência, o objetivo é dar visibilidade aos conceitos de acessibilidade e inclusão, além de tentar conscientizar a sociedade com debates acerca de ideias e temas relacionados à realidade de pessoas com deficiência.
Através de lives, que aconteceram entre os dias 21 a 28 de agosto, a Assandef trouxe profissionais da área da saúde para debater sobre os direitos da pessoa com deficiência, saúde da mulher e do homem, promoção da saúde mental em tempos de pandemia e adaptações da fisioterapia em tempos de pandemia.
De acordo com a presidente, Silvia Michele Dias Alvez, a semana foi pensada em um formato para que todas as pessoas pudessem ter acesso aos assuntos debatidos. “Pensamos em uma forma que pudesse chegar até as casas da comunidade santanense. Por ser um ano de pandemia não podemos aglomerar, então seguimos todos os protocolos. Amigos e colaboradores contribuíram para ser uma semana bem agradável, trouxeram temas como visibilidade, conceitos de acessibilidade, inclusão, conscientização da comunidade acerca de ideias e temas relacionados a realidade da pessoa com deficiência na luta por oportunidades e sua garantia dos direitos”, destacou Silvia, presidente da entidade desde de 2017.
A vivência e superação da pessoa com deficiência na conquista e defesa de seus direitos, passando pelas adaptações no cotidiano em tempos de pandemia e também sobre as expectativa para o chamado “ novo normal “, foram os temas norteadores da conferência.
O grupo de dança inclusiva Giro Livre, da Assandef, em parceria com a Lampert Centro de Danças, que é formado por bailarinos cadeirantes e andantes participou fazendo a abertura da Semana.
Os convidados para as rodas de conversa e palestras foram: Loiva Morel, Leila Suzan, a enfermeira Aurélia, a psicóloga Flávia Pires e a assistente social Mara Eliza Fialho.
A Assandef vem mantendo seus serviços com a ajuda da comunidade, além de alguns associados que contribuem mensalmente, também realizam promoções, ações entre amigos, almoços, mocotó, todos com o fim de angariar recursos para dar continuidade aos serviços para as pessoas com deficiência de baixo poder aquisitivo, bem como manter os salários dos colaboradores da instituição.
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Ana Pereira
16 de março de 2025
00:50
