No início dessa semana, em assembleia geral, os condôminos deliberaram a contratação de uma empresa de Porto Alegre, que ficará responsável pela elaboração de um novo laudo técnico, com a utilização de vários equipamentos, que terá como objetivo contestar o anterior, feito pela Defesa Civil, que resultou na interdição do local.
De acordo com a representante legal do edifício, a síndica Rosélia Barcelos, o Vivaldino possui ao total 58 unidades, sendo oito comerciais e 50 residenciais. No momento da interdição, 16 unidades estavam desocupadas, 17 ocupadas por inquilinos e 17 ocupadas por proprietários. “As 34 unidades residenciais ocupadas foram sendo desocupadas ao longo dos 15 dias, o que com certeza causou um certo transtorno, tanto para os moradores quanto para os proprietários e inquilinos, que tiveram que se realocar em outros espaços”, relatou Rosélia, finalizando que ainda permanecem no prédio três famílias.
Segundo Rosélia, os moradores aguardam esse novo laudo, acompanhado de um memorial descritivo, com recomendações para solução dos problemas. “Que seja claro, objetivo nos permita a busca de um orçamento para essa recuperação. A empresa estará vindo a partir do dia 17, serão três engenheiros que estarão participando dessa avaliação”.
A síndica ainda afirmou que há especulações acerca da possibilidade de venda da estrutura predial. “Há muita especulação sobre o assunto, o proprietário que foi entrevistado fez uma sondagem sobre o assunto. Sondagem e especulação não significa oferta. Até porque para ser posto à venda, teria que ser uma decisão unânime, em assembleia, o que não foi colocado em pauta em nenhuma reunião”, afirma Rosélia.
Com o novo laudo em mãos, os moradores esperam mais clareza e objetividade.
O Corpo de Bombeiros interditou, no dia dois de julho, o edifício Vivaldino Maciel, localizado na rua dos Andradas, no centro de Sant’Ana do Livramento. Segundo os Bombeiros, há risco estrutural de desabamento.
De acordo com o comandante do 1º Pelotão de Bombeiros Militar de Sant’Ana do Livramento, sargento Emerson Flores, foi feita uma denúncia de rachaduras nas paredes e, durante a manhã, o Corpo de Bombeiros foi acionado para fazer a vistoria no edifício, quando foi constatado um colapso estrutural do prédio e incompleta presença de medidas de prevenção, sendo necessário a interdição e a retirada dos moradores do local.
No dia oito de julho um trecho da rua dos Andradas foi interditado pelo risco de queda da estrutura. O estacionamento dos dois lados da via, entre a praça General Osório e o prédio está fechado.