qua, 30 de julho de 2025

Variedades Digital | 26 e 27.07.25

“Foi na universidade que tive ferramentas para lidar”

Membros da comunidade LGBTQIA+ falam sobre as suas trajetórias na luta pela comunidade
Lucas Gabriel Silveira

Celebrado mundialmente em junho, o mês do orgulho LGBTQIA+, é marcado por eventos, palestras e discussões para conscientizar e reforçar a importância do respeito e da promoção de equidade social e profissional de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexuais e assexuais. O Dia Internacional do Orgulho LGBT se comemora em 28 de junho, criado em referência à Rebelião de Stonewall, que ocorreu em 1969, quando transexuais, drag queens e gays protestaram contra uma ação violenta de policiais nova-iorquinos que queriam fechar um bar que reunia a comunidade. A partir daí começaram no mundo inteiro movimentos de luta em favor dos LGBTs.

Yuan Baltazar

Para Yuan Baltazar, estudante de Direto e ativista do movimento LGBTQIA+, esse espaço é extremamente importante. “Vivemos uma luta de conquistar espaços. Muitos espaços nos são engados e muitas portas são fechadas. Apesar das nossas dores serem muitos particulares, até porque não tem como comparar a dor de um homem gay, cis, com a dor de colega trans. São dores muito diferentes, mas muito próximas. Quando cheguei em Livramento, passei por diversas situações muito complicadas e foi na universidade que tive ferramentas para lidar, principalmente com a minha família. Há muito trabalho a ser feito em Livramento, no sentido de conscientização, discussão sobre gênero, sexualidade, descobertas, até dentro das escolas essa mudança”, relatou Yuan, estudante de Direito, representante discente no Conselho Superior da Universidade Federal do Pampa e membro da Comissão Jurídica do Movimento Estudantil Marielle Franco.
Para Lucas Gabriel Silveira, estudante de Direito, esse é o mês de sentir orgulho da luta e das vitórias. “É um dia de comemorar as diversas vitórias que tivemos durante os anos, mas também é um mês que lembramos porque precisamos lutar tanto. Celebramos todas as pessoas que morreram, que não tiveram a oportunidade e o seu direito a vida. Vale lembrar que o Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo, agora temos uma lei que equipara homofobia ao crime de racismo. Se temos uma lei ao nosso favor, por que passamos por tantas violências e somos o pais que mais mata? Sou trans e sou orgulhoso, sou maravilhoso e nós somos LGBTs e esse mês nós celebramos e lembramos aqueles que lutaram antes de nós”, declarou Lucas Gabriel, que é membro do Coletivo Enegrecer, do Instituto Brasileiro de Transmasculinidades, militante da luta pelos direitos da população LGBT+.

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