Como sempre, eu, apaixonada pelas palavras quero analisar essa palavra antes de entrar no cerne da questão.
Só – significado do adjetivo: desacompanhado, sem companhia; ou, apenas um, único.
Sozinho – solitário, abandonado, desamparado, largado.
Solidão – palavra derivada da palavra só: pode nos atingir de duas formas – estar fisicamente sozinha (o) por escolha ou estar sozinha (o) por uma série de razões.
A sós – bom, aí é ótimo. Quero dizer, desde que estejamos a sós com quem queremos estar, é claro.
Muitas vezes estamos sós, rodeados de pessoas.
Esta semana, duas situações me mostraram que, por mais que queiramos estar com as pessoas que gostaríamos de ajudar ou de estar presente para dar força, estímulo; ou a segunda situação em que eu acreditei que a outra pessoa estava em paz com sua situação, e na verdade não estava, me dei conta do quanto vivemos sozinhos, individualmente, cada um sabe a dimensão da sua solidão por mais que queiramos dividir ou ser amparados.
Como diz o ditado: cada um sabe onde lhe aperta o calo. E ninguém, ninguém mesmo, por mais aberto que seja, mesmo permitindo o acesso da outra pessoa em seu mundo particular, nunca conseguirá preencher o vazio em determinadas circunstâncias. Ainda mais quando perdemos alguém, que para nós foi importante, e não temos como mensurar essa perda e dizer ao outro o quanto estamos tristes.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), com apoio do Instituto Rui Barbosa (IRB) promove, no dia 20 de março, o “Ouvidoria Day: A Ouvidoria como Ferramenta de Participação”.
O webinário será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube do TCE-RS e contará com a presença do conselheiro Cezar Miola, ouvidor, e de Thaís Schumann Krahn, coordenadora da Assessoria da Ouvidoria do Tribunal de Contas gaúcho. O encontro tem como objetivo fomentar o aprimoramento das Ouvidorias dos jurisdicionados dos Tribunais de Contas e fortalecer o papel dessas unidades nas