qui, 18 de setembro de 2025

Variedades Digital | 13 e 14.09.25

Assistente social conta como descobriu que mãe doaria sua filha recém-nascida

“Eu achei estranha a atitude da acompanhante”, relata a profissional. As duas mulheres foram presas em flagrante
(Foto: Marcelo Pinto/AP )

A assistente social Marta Roncai contou os bastidores de como descobriu que uma mulher estava doando o seu filho recém-nascido à acompanhante dela no hospital Santa Casa de Misericórdia, nessa semana. Na tarde de quarta-feira (05), a Polícia Civil prendeu as duas mulheres por remessa da criança ao exterior.
Marta foi comunicada pelo plantão da maternidade dos desejos da mãe de não amamentar a criança por não querer nenhum vínculo com ele, também de não registrar o bebê recém-nascido. Ao ser questionada sobre o fato, ela respondeu que o registro seria feito pelo pai, supostamente um caminhoneiro uruguaio, que não estaria na cidade naquele momento e iria ao hospital assim que chegasse.
“Eu achei estranha a atitude da acompanhante, uma mulher uruguaia que me deu o documento do suposto pai da criança e que a mãe sempre conversava olhando para a mulher que estava no quarto com ela, com receio ou até mesmo parecendo intimidada”, contou.
Ao constatar a conduta suspeita das duas mulheres, Marta prontamente acionou o Conselho Tutelar que conversou com a mãe para convencê-la a registar a criança. Mesmo assim, a mãe reafirmou que o pai a levaria assim que recebesse alta.
Marta Roncai acionou a Policia de Rivera para conferir os dados do pai e da acompanhante. A assistente social registrou um boletim de ocorrência e comunicou à Brigada Militar. A delegada Giovana Müller, foi até o hospital e constatou a prática do crime. As mulheres foram presas em flagrante.
De acordo com a delegada, a mãe não queria a criança e desde o início da gravidez teria feito esse acordo. Inclusive, o enxoval e a gestação teriam sido custeados pela uruguaia, o que caracteriza o interesse em ficar com a criança.
Aa duas mulheres não quiseram prestar depoimento. A Polícia deve pedir quebra de sigilo telefônico para verificar se existem mensagens que liguem o caso com a entrega da criança. Elas foram levadas para a Penitenciária Estadual de Livramento. A pena para este tipo de crime, inafiançável, é de quatro a seis anos de reclusão. “É um caso que surpreende e gera uma revolta e uma comoção. Devido a fragilidade da situação, essa mãe aceitou pelas vias ilegais, doar o seu filho. Por se tratar de uma fronteira entre dois países, esta prática se enquadra no crime de remessa de crianças para o exterior”, explicou Müller.

Operación “SIRIRI” desarticuló organización extranjera que realizaba prestamos ilegales

Se realizaron 17 allanamientos en Artigas, Paysandú, Rivera y Lavalleja. Hay 17 personas detenidas Luego de varios meses de investigación, dando cumplimiento a directivas ministeriales y en el marco de un plan estratégico desplegado por la Policía Nacional para la zona de frontera, la Dirección de Investigaciones de la Policía Nacional (DIPN) Regional Norte, mediante un trabajo en conjunto con