qui, 3 de julho de 2025

Variedades Digital | 28 e 29.06.25

Artigo – A segunda onda

Fui contra o adiamento das eleições por acreditar que o tempo adicional de um mês e meio apenas jogaria o problema para frente, aumentando a exposição de candidatos e eleitores ao novo coronavírus. Defendi a realização do pleito em outubro. Fui voto vencido. O que vimos nos últimos três meses foi um relaxamento completo das regras de distanciamento social. Por alguma razão que ainda não compreendemos, a população achou que estava imune e a redução do número de mortos e infectados passou a falsa sensação de volta à normalidade. As viagens foram retomadas, as atividades sociais e tudo aquilo que leva à aglomeração de pessoas. Inclusive a realização de uma campanha municipal, onde o pedido de voto é literalmente no corpo a corpo, de casa em casa. O descontrole foi total. Pude notar um certo encorajamento das pessoas que já tiveram Covid-19. Acreditando na imunidade garantida, passaram a circular com desenvoltura e exercer suas atividades normalmente, como se não fosse possível carregar o vírus nas roupas, solas de sapatos e mãos a partir do contato com superfícies potencialmente infectadas. Ou seja, o distanciamento social precisa ser mantido mesmo pelos recuperados. Além disso, não está claro se existe ou não a possiblidade de reinfecção. Os municípios do interior, antes considerados ilhas de segurança, agora vivem o drama da segunda onda, que se abate como um tsunami nos serviços de saúde. Com poucos leitos ou quase nenhum, sem tomógrafos, o que se observa é uma verdadeira corrida de ambulâncias e carros particulares levando e trazendo pacientes para os centros regionais de saúde, todos eles superlotados. Nesse vai e vem de veículos e pessoas, só aumenta a circulação do vírus e o contágio em emergências superlotadas. Sem um plano de imunização definido, cabe a todos nós redobrar os cuidados, usando máscara e higienizando nosso corpo e o ambiente onde vivemos. É fundamental manter as regras de distanciamento social para que a economia continue funcionando. Não podemos cogitar um novo lockdown das atividades econômicas, logo agora que estamos conseguindo recuperar os enormes prejuízos. Dessa forma, teremos condições e um pouco mais de tranquilidade para passar as festas de final de ano em segurança. E, principalmente, para que possamos seguir vivos.

Por Jeronimo Goergen

Tarso Genro através do X (antigo Twitter)

“Minha mensagem propositiva em defesa da unidade do campo político democrático, em defesa do estado e da cidade nas eleições de 2026, para recuperarmos a visão de solidariedade social e o sentimento de justiça nos uniu outrora.”   CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

Deputado Afonso Hamm negocia alternativa concreta para reestruturação das dívidas do campo

O deputado federal Afonso Hamm (PP-RS), relator do Projeto de Lei 5122/2023, que trata da securitização das dívidas rurais, participou nesta quarta-feira (02/07) de uma importante reunião no Ministério da Fazenda. O encontro contou com a presença do Subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais, Gilson Alceu Bittencourt, do economista-chefe da Farsul, Antonio da Luz, além dos consultores legislativos da

🚨 NÃO EXISTE VÁCUOU DE PODER OU DE RESPONSABILIDADE! 🚨

  Hoje, durante reunião da Cúpula do MERCOSUL, Javier Milei, presidente argentino, tocou na ferida aberta que o governo do PT finge não existir, qual seja o avanço transnacional das narcoguerrilhas e sua nefasta influência no subcontinente. As facções de narcoterroristas do Brasil já atuam em grande parte da América do Sul, fato que torna especialmente difícil o combate e