A família de Miguel Machado Fernandes, um bebê de apenas dois meses de vida passou por um momento difícil na tarde da última quinta-feira (24), na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro Planalto. A avó de Miguel, de dois meses de idade, Maribel Machado, conta que realizou o agendamento de uma consulta para conferência dos resultados dos exames de seu neto solicitada na semana passada. O dia, horário e local foram confirmados através do telefone. Ao chegar no local para realização da consulta, foi informado à família que não havia nenhum agendamento para Miguel.
Revoltada, a família alegou que a confirmação foi através de ligação, pois moram na zona rural, aproximadamente 30 quilômetros da zona urbana. Maribel comentou sobre a falta de organização do espaço. “Realizamos o agendamento por telefone. Nenhuma pessoa sai para passear com um bebê de dois meses em UBS, ainda mais em tempo de pandemia. O pai do Miguel perdeu o dia de serviço para poder trazê-lo até aqui. Não posso estar maluca de não saber o dia e a hora que foi agendado”, relatou.
A Reportagem buscou o contraponto no local, onde a enfermeira que estava de responsável declarou que não poderia passar informações e que seria somente com o secretário de Saúde, Eder Fialho, que no momento do contato estava em Rosário do Sul em uma reunião. Após alguns instantes, a família foi informada que Miguel seria atendido somente no fim das consultas de todos os que já estavam agendados, a médica responsável pelo atendimento assegurou à família que Miguel seria atendido. O Secretário Adjunto da pasta, Carlos Alberto Nunes foi até o local a fim de comprovar que haveria o atendimento do Miguel.
Após a análise dos resultados, o menino foi encaminhado para internação na Santa Casa de Misericórdia, pois haveria a necessidade de intervenção cirúrgica. Miguel estava com acúmulo de secreção nas glândulas do pescoço e passou por cirurgia para retirada do líquido. A família foi informada que essa situação pode acontecer em bebês recém-nascidos.
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