Sirenes e muitas viaturas da Polícia Federal deixaram os fronteiriços apreensivos sobre o que estava acontecendo na tarde da última quarta-feira (16), em Sant’Ana do Livramento. Os agentes federais estava prendendo oito doleiros que, segundo investigações, haviam introduzido R$ 200 milhões em espécie em bancos uruguaios através de Rivera.
Os detalhes foram confirmados pela Polícia, após a conclusão de oito mandados de prisão temporária, um de busca e apreensão, além do bloqueio de 19 contas bancárias registradas em nome de 19 pessoas físicas e jurídicas.
Denominada Cisplatina, a operação foi autorizada pela 7ª Vara Criminal da Justiça Federal, em Porto Alegre. Segundo a polícia, trata-se de uma organização criminosa que já estava especializada na evasão de divisas e lavagem de dinheiro através de instituições uruguaias. Através da análise das contas de um doleiro, movimentações bancárias dão conta de um valor de R$ 5 bilhões, em seis anos. Se todas essas movimentações fossem ilegais, superaria o montante da operação lava jato, que foram de R$ 4 bilhões.
A investigação apontou a existência de um grupo de pessoas físicas e jurídicas, todos residentes ou sediados na fronteira entre o Brasil e o Uruguai (Livramento e Rivera) que receberia em suas contas bancárias valores oriundos das mais diferentes regiões do Brasil e, em seguida, sistemática e quase diariamente, operacionalizava o saque, o transporte e entrega dos valores em casas de câmbio e outras instituições financeiras do Uruguai.


La Policía Comunitaria fortalece el vínculo con la comunidad en Rivera
La sub-comisario Laura Olivera, referente de la Policía Comunitaria Orientada a Problemas (PCOP) de Rivera, destacó la importancia de la creación de esta unidad que trabaja con el apoyo del comando de Jefatura de Policía de Rivera Olivera explicó que entre las principales funciones de la PCOP se encuentra la de trabajar como articuladora, generando un puente entre la comunidad