sex, 21 de março de 2025

Variedades Digital | 15 e 16.03.25

Tipos de pastagens de inverno Com a palavra o especialista

Melhorar o aproveitamento de área dentro da propriedade esse é um desafio de todos os pecuaristas hoje em dia, já que os tempos mudaram e a pecuária tradicional precisa também se adaptar para não perder rentabilidade e espaço de mercado. Pensando nisso o Jornal A Plateia foi conversar com o zootecnista Yago Machado da Rosa que é formado pelo Instituto Federal Farroupilha Campus Alegrete, Mestre em Produção Animal pelo Programa de pós-graduação em Zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente Inspetor Técnico da Gadolando (Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul).

Segundo ele, algumas mudanças simples de manejo podem trazer grande aproveitamento de área, rentabilidade e economia desde que bem aplicadas. Seguem as dicas.
Sistemas exclusivamente a pasto ainda sofrem com as condições climáticas e questões físicas do solo – “Em Livramento sabemos que há regiões com solos muito rasos, o que prejudica o sistema radicular e a qualidade das pastagens, assim como temos solos excelentes – e depender desses fatores, incontroláveis de certa forma, nos faz cada vez mais, estruturarmos um planejamento forrageiro para que minimize os impactos de estiagem, superlotação das pastagens e permita a adequação do sistema, caso opte pelo uso de suplemento, tecnologia utilizada para otimizar resultados produtivos. Esse planejamento deve ser realizado com tempo, para que seja possível encontrar o melhor momento para implantação das pastagens de inverno e não atrasar a entrada dos animais nas pastagens.

E continua: A disponibilidade de área na propriedade é fator que deve ser levado em consideração para o melhor ajuste do sistema de pastejo. A falta de planejamento prejudica a tomada de decisão do produtor, a interferência em sistemas não planejados ou com planejamento deficiente pode se tornar onerosa para alcançar os resultados, onde também o produtor é passivo de atrasar contratos e de prejudicar resultados reprodutivos e pode prejudicar a venda de animais para abate, perdendo períodos e melhor preço do boi gordo.

Predominantemente temos duas espécies que são as mais utilizadas para o pastejo de bovinos e ovinos durante o outono e inverno, a AVEIA E O AZEVÉM, podendo ser utilizadas em consórcio para aumentar o tempo de pastejo, permitindo estender o tempo dos animais sobre as pastagens.

Obviamente, apenas a implantação das pastagens não é suficiente para dizermos que estamos planejados e que nosso sistema de pasto será um sucesso, essa é uma das etapas. Ainda no planejamento, após a escolha das espécies, a pergunta a se fazer na sequência é: Como vou utilizar essas pastagens?
A resposta não é simples, mas deve ser levada em consideração a categoria animal, a previsão de chuvas para a estação, e qual a técnica de pastejo a ser utilizada, rotacionada quando o potreiro é divido em piquetes e é feito o rodízio entre esses ou de forma contínua, sem rodízio.

A manutenção das pastagens é fundamental para a manutenção da qualidade e da quantidade de massa oferecida. Normalmente, a aplicação de ureia possibilita o desenvolvimento mais rápido das plantas após pastejo. Assim como a própria técnica de pastejo é utilizada para manutenção do pasto.
A utilização de suplemento para animais em pastejo é uma técnica para otimizar tempo dos animais nas pastagens (maior ganho de peso em menos tempo) ou é possível otimizar o uso da área, colocando mais animais na mesma área pré-definida, isso vai depender do objetivo do sistema de produção e para chegar nessas duas opções o ajuste está no nível de suplementação (quantos % do peso vivo vou oferecer aos animais). Essa técnica normalmente é onerosa ao sistema, por isso deve-se ter cautela no momento da tomada de decisão.

De forma resumida destaco alguns pontos para observação: o produtor deve ter claro os objetivos de ganhos de peso (seja para engorda ou antecipação dos animais de reprodução), e quando quer que os animais estejam com o peso definido, para que aí defina a intensidade do sistema. Saber se há mão de obra suficiente para utilizar tecnologias de suplementação e técnicas de pastejo, e saber se os colaboradores estão capacitados para as atividades, visto que a capacitação dos colaboradores tem influência direta na eficiência da pecuária. E obviamente é necessário saber quanto posso investir, e qual será o meu retorno, todo manejo e tecnologia implantada deve ser rentável. Ter um acompanhamento técnico é fundamental para que seja possível otimizar resultados produtivos”.

Matias Moura
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