Neste domingo (18), os trabalhistas santanenses recordam a morte do ex-prefeito de Sant’Ana do Livramento Camilo Alves Gisler. Conhecido pela simplicidade e atitude bairrista, Camilo tinha contato direto com a população das vilas de Livramento. O ex-vereador Agustin Argiles, lembra que, em um ano e meio de governo, Gisler se perpetuou na lembrança dos que o conheceram pelos avanços que marcaram a sua administração.
“Eu era presidente da União Santanense de Estudantes Secundários e tinha contato muito direto com o então prefeito, que era um amante da juventude. Através dele, e como presidente da Uses, eu consegui para Livramento cursos, além de ser capitado pelo prefeito, sem que me desse conta, para a vida partidária. Mais tarde eu me filiei ao partido político do prefeito e me perpetuei na política até hoje”, contou.
Argiles recordou a morte de Camilo. “Ele foi brutalmente assassinado em frente ao antigo cinema Tupinambá, que era ali no Largo Hugolino Andrade, ele ia buscar um lanche antes de ir a Porto Alegre quando foi baleado. Sentado no seu jipe, ele levou um tiro e o seu corpo foi tomado pelo povo. Velado no Salão Nobre do Palácio Moysés Vianna, o corpo de Camilo foi levado a pé até o Cemitério Público Municipal”, lembrou.
Camilo é responsável por duas importantes obras que, na época, significaram um avanço para o Município: a construção da avenida que leva o nome de Camilo – fazendo a ligação entre Wilson e Armour, além da avenida Brasília. “Na zona rural eu ainda tenho lembrança do Camilo ser o construtor das pilastras das pontes do Banhado Grande e do Ibicuí”, afirmou.
O ex-prefeito dá o nome a uma escola da zona urbana e a uma praça. “Que está abandonada, ela fica ao lado do Centro de Inclusão Digital, perto do DAE, o local foi fruto de uma obra do ex-prefeito Glênio Lemos”, comentou.
Nascido em 1918, neste sábado, se completa 57 anos de morte de Camilo.
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