qui, 8 de maio de 2025

Variedades Digital | 03 e 04.05.25

Retrato do abandono: depredações, furtos e incertezas rondam obras de creches e da usina de asfalto

A situação das creches da Simon Bolívar e da Vila Brasília está parecida com a usina de asfalto: abandonada. Segundo o Secretário de Obras, a questão é que as creches estão judicializadas e falta maquinário adequado para operacionalização da usina

Um descaso com o dinheiro público. Assim pode ser definida a situação das obras das creches na Simon Bolívar e Vila Brasília. A obra financiada pelo Sistema Pró-infância, do Governo Federal, teve início em meados de 2014 e não foi concluída pela empresa MVC que abandonou a construção após decretar falência.
Com o abandono das obras pela citada empresa, criou-se um jogo de empurra-empurra entre Governo Federal que diz que quem deveria zelar pelo patrimônio seria o Município, enquanto o Município alega que ainda não recebeu a obra concluída.
Enquanto essa queda de braço não é resolvida, a obra vem sofrendo vandalismo, depredações e furtos constantes como é o caso dos portões, grades, portas, placas, fiação e, o mais agravante de tudo, o telhado que está sendo levado aos poucos. Essas duas edificações que começaram a ser erguidas eram as duas primeiras do contrato que previa a construção de 4 creches modelo padrão com capacidade de atender até 250 crianças cada.
Cada creche obteve um orçamento inicial de 2 milhões de reais por possuir uma tecnologia inovadora que utilizava placas de fibra de vidro com isolamento térmico. Hoje, com o abandono da obra, as estruturas estão em ruínas causadas pela intempérie e pela ação de vândalos.
A reportagem do Jornal A Plateia conversou com o Secretário de Obras do Município, engenheiro Ricardo Dutra, que disse lamentar a situação em que as obras se encontram e que, infelizmente, o município está de mãos atadas. Segundo ele, essa questão está judicializada e a prefeitura está buscando uma alternativa junto a Brasília para tentar utilizar o restante do valor depositado, para construção das creches, que foi bloqueado depois que a empresa encerrou as atividades. “Essa questão está na Justiça e a gente acaba ficando engessado para tomar uma ação. O que nós estamos tentando é fazer um acordo para tentar utilizar o restante deste saldo para a construção de pelo menos uma creche. Pelo menos, num primeiro momento, em uma delas para tentar salvar essas obras. Ainda essa semana estive olhando o saldo que tem de cada processo e a gente está agendando uma visita com o Prefeito, lá em Brasília, juntamente com outros prefeitos para buscar uma solução para o problema. Nós já vimos inclusive uma outra tecnologia que aproveita a fundação que foi feita. O nosso objetivo é tentar salvar pelo menos uma dessas obras”
Enquanto uma solução definitiva não é tomada, as obras continuam lá sofrendo todo o tipo de furto e depredação.

Uma usina de incertezas

Localizada na região denominada “Distrito Industrial” de Livramento, próxima ao Porto Seco, a Usina de Asfalto, que foi adquirida pelo governo passado ao preço de R$ 900 mil reais, segue sem produzir sequer um metro de asfalto. Um equipamento caro, de ponta, que despertou na comunidade a esperança de pavimentação das ruas do município, hoje enferruja com a ação do tempo. Com vigilância 24 horas por dia, o equipamento está do mesmo jeito que foi entregue segundo o Secretário de Obras. Ricardo destaca que a usina é apenas uma peça de uma engrenagem bem mais complexa que precisa de outros equipamentos caros para o seu funcionamento, entre eles um laboratório que ateste a qualidade do material produzido. “O equipamento está como foi entregue. Nós só vamos saber o jeito que está quando colocar ela para funcionar. E usina que fica todo esse tempo parada, algum conserto tem que ser feito porque é mangueira que resseca, engrenagem que não funciona, motor, entre outras peças. Sobre a questão de utilizá-la, num primeiro momento fizemos uns cálculos e não se tornou viável dentro do nosso orçamento fazer a pavimentação porque faltava o restante do maquinário. A usina é só 10% da engrenagem para se fazer pavimentação. Entre os equipamentos que a gente precisaria adquirir está o rolo compactador, um laboratório para análise do material, porque não basta somente misturar e aplicar o asfalto. É preciso ter qualidade. Porque o asfalto que foi produzido por ela no passado, nós tivemos que arrancar das ruas pois era de péssima qualidade e estava causando problemas. E isso é desperdício do dinheiro público. Por isso se tornou mais barato contratar empresa terceirizada que possui todo o maquinário e pessoal necessário para a realização de um trabalho de qualidade” disse o secretário.
Ricardo disse que não está descartada a utilização do equipamento após avaliação de preço e custo benefício. Enquanto isso não ocorre a usina de asfalto continua produzindo apenas incertezas em relação a sua utilização no futuro.

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Lorenzoni propõe que comissão pela recuperação do RS reivindique também tributação diferenciada para MPEs atingidas

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