O nosso papel de cidadãos

Notei nessas eleições (talvez porque tenha cansado de ouvir as pessoas se queixarem e reclamarem do mesmo) que alguns candidatos, considerados personas non gratas – não encontrei outra forma para descrevê-los – pelo nosso código de moral e ética (claro, cada um tem o seu e podem ser diferentes) foram eleitos. Vivemos em uma democracia, daí teremos que aceitar suas presenças no Legislativo por mais quatro anos. Como eu disse: a lei e seus votos os amparam.
Ninguém precisa ser Ph.D em Políticas Públicas para poder opinar e se manifestar sobre a administração do Prefeito (agora, Prefeita) e pela conduta dos vereadores de sua cidade. Claro, é muito mais cômodo se omitir de opinar ou de se informar para não se cansar, ou para não entrar em atrito com outras pessoas, ou se conformar se achando um pobre coitado que diz “eu não sei nada dessas coisas”, ou “mas eu não entendo nada disso”, ou “puxa, eu já tenho tantas coisas para me ocupar e preocupar”. Enfim, as desculpas são inúmeras. Até que nos acontece algo diretamente. Bom, daí o mundo vem abaixo, rodamos a baiana, descemos do salto, abrimos nossa “graxeira” e dizemos o que nos vem à cabeça. E, é nessas horas que um mínimo, um tiquinho de conhecimento vem em nosso socorro. Ah, está certo que para termos esse tiquinho de conhecimento a gente precisa ouvir ou ler sobre os nossos direitos, mas, puxa… é tão cansativo! Deixa prá lá! Outra hora eu vejo isso! E vamos empurrando com a barriga e reclamando e nos achando injustiçados.
Bom, vamos dar as boas-vindas à Prefeita eleita, desejando-lhe boa sorte e dizendo que as expectativas são altas para a maioria da população.