sex, 29 de março de 2024

Aplateia Digital | 23 e 24.03.24

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Alfred Hitchcock – O mestre do cinema

No dia 13 de agosto de 1899, em Londres, nascia provavelmente o maior cineasta do cinema mundial. Conhecido como o “Mestre do Suspense” pode ser facilmente reconhecido como o “Mestre do Cinema” devido à sua genialidade! Alfred Hitchcock fez um trabalho imensurável para a história do cinema. Parece que cada um de seus filmes são verdadeiras aulas sobre como fazer cinema. Apresentou durante sua carreira uma ideia formalista, ou seja, sua decupagem foi sempre muito bem pensada em que cada enquadramento, movimento de câmera, ângulo de câmera, trilha sonora, tom de atuação, efeitos visuais, enfim… absolutamente tudo em cena era calculado para transmitir a atmosfera especifica criada por Hitchcock. Durante sua brilhante carreira, o Mestre do Cinema dirigiu mais de 50 filmes, deixando um legado fantástico para os apreciadores da 7ª arte.

 

 

 

Psycho – Psicose – 1968 – Alfred Hitchcock

 

Seu trabalho tem diversas características que ganharam notoriedade justamente por conta da forma com que o diretor lida com a linguagem de uma forma específica. Não há como falar em seu trabalho sem destacar o suspense, já que é a forma como conduziu boa parte de seus filmes e que trouxe diversas inovações técnicas nas posições e movimentos de câmeras, nas edições muito bem trabalhadas e nas trilhas sonoras que realçam os efeitos do suspense.

Rear Window – Janela Indiscreta – 1954 – Alfred Hitchcock

 

O “vilão inocente” é também um recurso do suspense, muito utilizado pelo diretor, quando um inocente é acusado por um crime e que, para provar sua inocência, assume a responsabilidade de encontrar o culpado. Em vários de seus filmes utilizou-se da “participação especial”, onde uma pessoa famosa tem uma breve aparição, em seus filmes quem fazia isso era o próprio Hitchcock. O conceito de “MacGuffin” popularizado em seus filmes, que trata-se de um termo usado para referir-se a um objeto ou outro motivador que o protagonista persegue e que muitas vezes não tem nenhuma explicação narrativa, simplesmente aparece como foco central no início do filme e posteriormente perde sua importância.

 

Vertigo – Um Corpo que Cai – 1958 – Alfred Hitchcock

 

Constantemente seus filmes aparecem nas listas dos melhores filmes de todos os tempos. Clássicos como “Psicose” e “Janela Indiscreta” surpreendem pela história, cujos roteiros possuem uma dramaturgia poderosa que, encenados por Hitchcock, marcaram seu uso peculiar da linguagem cinematográfica. O único filme de Hitchcock a vencer o Oscar principal da Academia foi “Rebecca, a Mulher Inesquecível”. A Academia apenas reconheceu seu trabalho em 1968, entregando o Prêmio Irving Thalberg, atribuído como “Carreira Completa”. Apesar de nunca ter sido reconhecido com o Oscar de melhor direção, o tempo foi capaz de transforma-lo no maior cineasta de todos os tempos, e é isso que realmente importa. Seu legado é lembrado até hoje graças à sua genialidade. Sua obra-prima “Um Corpo que Cai”, de 1958, estrelado por James Stewart e Kim Novak, aparece na mais importante lista de crítica do cinema mundial, a revista de cinema britânica Sight & Sound, como o melhor filme de todos os tempos. Mais do que uma história envolvente e surpreendente, a forma como Hitchcock a conta é impressionante! Esse é um filme obrigatório para qualquer pessoa que aprecia a 7ª arte.

Rodrigo Lorenzoni diz que falta transparência e questiona necessidade de aumentar impostos

Os dados divulgados pela Secretaria da Fazenda do RS essa semana mostram que nos dois primeiros meses de 2024, a arrecadação do estado aumentou 24% em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda assim, o governador Eduardo Leite tem insistido na necessidade de aumentar impostos,  de forma direta, aumentando a alíquota base do ICMS, ou indiretamente, através das decretos