qua, 8 de outubro de 2025

Variedades Digital | 04 e 05.10.25

No tempo do cheque

 

“Uso de cheques no Brasil cai 93% desde 1995” foi a manchete da página 13 do Jornal do Comércio, de Porto Alegre, do último dia 17, segunda-feira. O comparativo é resultado de levantamento realizado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).
O cheque foi um símbolo da minha geração. Nasci em 1960 e nos meus tempos de guri ostentar um talão de cheques era sinal de status. Lembro o tempo em que o correntista “pé de chinelo” – como eu, de “poucas posses” – tinha direito a apenas um talonário por mês.
Meus filhos cunharam uma frase que se transformou em folclore na família. Quando íamos ao shopping ou passear no litoral e eles pediam para comprar alguma coisa de maior valor, obviamente dizíamos que não havia dinheiro. Sem hesitar eles respondiam:
– Pai, se tu não tem dinheiro, dá um cheque!
Para ele parecia muito fácil, não é? Na concepção da gurizada bastava preencher algumas linhas e apor local, data e assinatura para garantir a transação. Muitas vezes, numa mesa de bar e em outros ambientes noturnos, a “tentação do cheque” causava ressaca com profundos arrependimentos no dia seguinte.
Ao conferir os pequenos “canhotos” onde se anotava o valor, a finalidade da despesa e a data, uma sensação de pesar tomava conta do correntista. Embalado por uma cerveja a mais ou extasiado pela companhia atraente, os gastos iam além do bom senso. E do orçamento mensal.
Hoje em dia ainda mantenho um talão de cheques, renovado a cada dois ou três meses. Um asilo e uma creche a quem ajudo só aceita este “auxílio por escrito”. No início de cada mês, um cobrador passa aqui em casa para recolher a folha que vai perdendo espaço para novas modalidades de pagamento.
A notícia do Jornal do Comércio revela, também, que apesar da queda, a modalidade está longe da extinção. É incrível, mas no ano passado foram compensados 218,9 milhões de folhas de cheque em todo país. No comparativo, porém, são números bastante modestos. Afinal, em 1995 foram 3,3 bilhões de folhas compensadas, o que permite comprovar a mudança de hábitos em plena era tecnológica.
Na era dos aplicados, do PIX e outras ferramentas o cheque é símbolo de uma época em que o contato pessoal entre correntista e bancário era intenso e forjou amizades que perduram até hoje.

 

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