seg, 16 de junho de 2025

Variedades Digital | 14 e 15.06.25

PEIC-RS encerra o ano com percentual de famílias endividadas da série histórica

O indicador de percentual de famílias com conta em atraso também aumentou, mas o de persistência da inadimplência atingiu o menor nível histórico

Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores Gaúchos (PEIC-RS), da CNC, encerrou o ano com o maior percentual de famílias endividadas desde o início da série histórica em janeiro de 2010. Divulgada pela Fecomércio-RS em 12 de janeiro, a pesquisa revelou que além do percentual de famílias endividadas ter aumentado, o percentual de famílias que se considera muito endividada também cresceu muito, o que liga um sinal de alerta para os próximos meses para a dinâmica da inadimplência, tendo em vista o encarecimento do crédito e a pressão inflacionária sobre os orçamentos domésticos. O indicador de famílias com contas em atraso voltou a crescer, alcançando 26,8%, todavia o indicador que mostra o percentual de famílias que não terão condições de pagar nenhuma das suas dívidas em atraso atingiu a mínima histórica: 2,4%.

Em dezembro de 2021, a PEIC registrou o recorde de famílias endividadas: 88,7%. Em novembro de 2021, esse percentual era de 86,1% e, em dezembro de 2020, correspondia a 71,6%. Esse aumento é mais sensível nas famílias de menor renda (até 10 salários mínimos) em que 90,9% registraram a condição de endividadas (o maior percentual da série histórica). Contudo, a alta também se verificou nas famílias de maior renda, passando de 75,5% em novembro de 2021 para 79,6% em dezembro de 2021. A média da parcela da renda comprometida com dívidas foi de 21,0%, o que representou um aumento ante o mês anterior (20,2%), sendo de 21,7% para as famílias com menos de 10 salários mínimos (S.M.) e de 18,3% para as de maior renda. Outro ponto relevante a se destacar nesta edição diz respeito ao tempo de comprometimento com as dívidas. Atualmente, as famílias tem um comprometimento médio de 6,8 meses com o pagamento de dívidas e esse prazo teve aumento tanto em relação ao mês anterior (6,5 meses) quanto em relação ao mesmo período de 2020 (5,8%).

O alongamento do prazo pode estar sendo usado como uma estratégia por parte das famílias para evitar uma alta maior na inadimplência ou a persistência da mesma. O indicador de dívidas em atraso registrou leve aumento indo de 25,3% em novembro de 2021 para 26,8% em dezembro de 2021. Em relação a dezembro de 2020, o indicador ficou praticamente estável (26,4%). A despeito do aumento, o nível do percentual ainda não preocupa, mas a trajetória de alta continuada inspira atenção. A conjuntura dos próximos meses pode se revelar bastante desafiadora para as famílias, o que pode impactar na inadimplência.

Já o percentual das famílias que não terão condições de quitar suas dívidas dentro dos próximos 30 dias registrou nova mínima histórica: 2,4%. Em novembro de 2021, o percentual foi de 2,7% e em dez/21 de 9,6%. A continuidade das quedas no indicador revela que as famílias seguem sem medir esforços para manter em dia a quitação de suas dívidas.

“O que temos visto é que o crédito tem sido fundamental para as famílias se manterem consumindo nesses tempos de inflação elevada e dinâmica fraca do mercado de trabalho. E para isso continuar, é preciso preservar a adimplência, por isso tamanho esforço das famílias em evitar a persistência de contas em atraso.”, comentou Luiz Carlos Bohn, presidente do sistema Fecomércio-RS.

General Hamilton Mourão através do X (sntigo Twitter)

“A última barbaridade do governo do PT foi querer que o STF impeça o acesso do povo brasileiro à justiça! Agora, após o vergonhoso caso do roubo no INSS, Lula busca judicializar a questão, querendo impedir que as vítimas possam pedir indenizações por danos morais, justa reparação por crimes que ocorreram dentro de uma instituição controlada pelo governo. Vítimas são

Deputado Afonso Hamm realiza reunião técnica com Farsul e Fetag sobre PL da Securitização

  O deputado federal Afonso Hamm iniciou nesta segunda-feira (16) uma série de reuniões técnicas para a elaboração do relatório do Projeto de Lei (PL) 5122/2023, que trata da securitização das dívidas rurais. Na última semana, Hamm assumiu a relatoria da proposta na Câmara dos Deputados. O projeto já está com regime de urgência aprovado para apreciação no plenário. A