seg, 15 de setembro de 2025

Variedades Digital | 13 e 14.09.25

POLÍCIA FEDERAL DESARTICULA GRUPO ESTABELECIDO NA FRONTEIRA COM O URUGUAI DEDICADO AO MERCADO FINANCEIRO PARALELO

Organização criminosa mantinha conexões em São Paulo e Santa Catarina para enviar valores ilegalmente ao Uruguai, China, Argentina e Chile

A Polícia Federal deflagra, nesta quarta-feira (1º/12), a Operação Massari, para desarticular grupo especializado nas práticas de evasão de divisas, câmbio ilegal e lavagem de dinheiro.

Cerca de 40 policiais federais cumprem 10 mandados de busca e apreensão em Santana do Livramento e 01 na cidade de São Paulo, além de executar o bloqueio de contas bancárias e a indisponibilização de veículos.

A organização criminosa investigada é radicada na fronteira do Brasil (Santana do Livramento) com o Uruguai (Rivera) e responsável por intensa atividade no mercado financeiro paralelo. O grupo mantém ramificações no Estado de São Paulo e no litoral de Santa Catarina para executar o fluxo de dinheiro ilícito dessas regiões para a fronteira sul do Brasil e posteriormente para o Uruguai, China, Argentina e Chile.

Ao menos 13,5 milhões de reais em valores suspeitos foram movimentados por intermédio de contas bancárias vinculadas aos investigados (pessoais e de terceiros), nos últimos três anos. Porém, estima-se que a movimentação financeira paralela seja muito superior, visto que a maior parte das operações se dá através de dinheiro em espécie.
A investigação teve início a partir de uma apreensão de 33 mil dólares e 285 mil reais pela Polícia Federal, trazidos de São Paulo por um dos investigados, em março de 2021. Estima-se que cada um dos membros do grupo é capaz de movimentar entre 50 mil e 100 mil reais em dinheiro vivo, a cada semana.

A Polícia Federal vem intensificando o combate a crimes contra o Sistema Financeiro Nacional nas fronteiras com o Uruguai e com a Argentina. Em 2021, somente em Santana do Livramento, foram sete operações deflagradas para apurar a evasão de divisas na região. A alta demanda por dinheiro clandestino se vincula, invariavelmente, à prática de outros crimes como o contrabando, tráfico de drogas, armas e corrupção. A atuação face de operadores do mercado paralelo de câmbio é estratégica para atingir o fluxo financeiro de grandes organizações criminosas.

O termo Massari é comumente utilizado pelos investigados para tratar de transações com dinheiro em espécie.

 

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Jornalista/gilbertojasper@gmail.com

Por Gilberto Jasper: MUDANÇA DE HÁBITOS

Jornalista/[email protected] Frequento o Litoral norte do Rio Grande do Sul desde a mais tenra idade. Meu avô, Bruno Kirst, tinha uma grande casa de madeira na praia de Tramandaí, outrora conhecida como “A Capital das Praias”. Era uma época heróica perto das facilidades de hoje. O imóvel – casarão de madeira com muitos quartos – ficava perto das dunas, paisagem