A presidente do 23º Núcleo do Cpers Sindicado, Adriana de Leon, se manifestou contrária ao retorno das atividades presenciais nas escolas estaduais com as condições impostas pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc). “Nós defendemos voltar as aulas após professores e funcionários estarem vacinados”, destacou Adriana.
Segundo a professora, o Governo do Estado não está disponibilizando a estrutura mínima para o retorno das aulas, no modelo híbrido. “Neste momento em que nós recém começamos a sair de um colapso na saúde, colocarmos todo mundo dentro de uma sala de aula fechada, porque com este frio nós vamos para uma sala de aula fechada, onde o governo não oferece as condições necessárias para este retorno seguro, é muito preocupante”, afirmou.
Adriana também comentou que todas as escolas estão fazendo um levantamento se a comunidade escolar quer ou não retornar as atividades e que a maioria dos pais não se sentem seguros em mandar seus filhos à escola.
A professora também destacou que o retorno deve ser feito quando a comunidade estiver imunizada, a escola tiver materiais de prevenção e que o governo não querer esperar vinte dias pode custar vidas de alunos ou professores. “A escola não vai oferecer uma qualidade melhor por não voltar 15 ou 20 dias antes para sala de aula, o nosso aluno não vai aprender mais por retornar 15 dias antes, agora uma vida pode ser perdida por isso, o nosso sistema de saúde poderá entrar em colapso por uma atitude irresponsável desta”.
O ministro de Educação foi alvo de crítica da presidente do Sindicato dos Professores. “Agora vi o ministro da educação defendendo o retorno imediato as aulas por que isso pode causar um grande dano. Grande dano foi causado quando o governo irresponsavelmente não comprou vacina para vacinar a população. Isso é ser irresponsável. Nós temos uma atitude responsável com a saúde, com a educação e com a segurança da nossa comunidade”.
Adriana finalizou criticando as máscaras fornecidas pelo governo as escolas. “As máscaras que o governo mandou para escola são de TNT, não oferece a mínima segurança é até uma vergonha dar para os alunos”.
