qui, 3 de julho de 2025

Variedades Digital | 28 e 29.06.25

Livramento nas telas do maior festival de cinema da Europa

Longa-metragem “Casa Vazia” filmado na fronteira foi classificado para mostra no Festival na França

A produção cinematográfica “Casa Vazia”, do diretor gaúcho Giovani Borba, foi selecionada para participar da mostra de filmes que integram o Festival de Cannes, na França que ocorrerá entre 6 e 12 de julho. A produção foi praticamente toda “rodada” em Sant’Ana do Livramento e Rivera, valorizando as paisagens da pampa gaúcha que são o pano de fundo para a trama.
Outro ponto que liga a produção diretamente à fronteira é o fato do ator que vive o personagem principal da trama ser o ex-peão de estância Hugo Noguera, que foi selecionado em um teste realizado com moradores da região. Ele contracena com atores consagrados, como Araci Esteves, Nelson Diniz, Roberto Oliveira e Liane Venturella, que também assina a preparação do elenco. No filme, Hugo Noguera encarna o personagem Raúl, um homem pobre e trabalhador do campo, que assolado pela pobreza e a falta de trabalho se junta a uma quadrilha de abigeatários para roubar gado durante a escuridão das noites no campo. Ao retornar de mais uma madrugada, encontra sua casa vazia. Sua mulher e filhos desapareceram.
A reportagem do Jornal A Plateia conversou com o diretor do filme, Giovani Borba, 36 anos, natural de Pelotas que também atua como produtor e roteirista de cinema, e se considera um “fanático por contar, ouvir causos e acumular histórias” nas suas andanças.

Entrevista com o diretor

Qual a sua relação com Livramento e como foi filmar o longa nos campos da fronteira com Uruguai?
Como cria da região, tive uma vivência na infância de circular pela região da fronteira e pelo Uruguai. Andava por Livramento, filmando um trabalho, quando iniciei uma amizade com o querido Nereo Mendes. Ele fez o filme conosco e, infelizmente, nos deixou logo após às filmagens. A nossa amizade e a disposição dele em me ajudar enquanto eu pesquisava, sem dúvida direcionou muito mais o filme pra Livramento do que outras cidades. Passei um bom tempo vivendo na cidade antes das filmagens, caminhando pelas ruas e andando pelos campos me conectei muito com Sant’Ana. Isso me fez ter a certeza de que eu queria a cara dessa gente estampada no meu filme, o sotaque, os trejeitos.
Qual o sentimento de classificar o seu filme no Festival de Cannes?
O festival de Cannes é, sem dúvida, um dos maiores do mundo. Esta participação do filme ainda não é uma estreia oficial. O filme ainda está sendo finalizado e fomos selecionados para um evento que fará exibições fechadas, apenas para festivais, distribuidores e agentes de vendas internacionais. Mas, sem dúvida, este espaço é um espaço de grande prestígio, e que é muito disputado por filmes do mundo inteiro, e isso já é um reconhecimento maravilhoso para a futura carreira do filme. É uma grande vitrine para alcançarmos uma bela estreia do filme mundo afora.
Na sua opinião qual é o potencial da fronteira gaúcha para o cinema?
A fronteira tem um potencial imenso para atrair as produções. A região já abrigou diversos filmes, novelas e séries. É muito importante falar que uma produção não só mostra os cenários da região, o que atrai o turismo, mas gera lucros e empregos. No nosso caso, por exemplo, boa parte do orçamento que tínhamos para fazer o filme ficou na cidade através dos serviços e das pessoas que contratamos. Um filme não é feito só de câmera, atores, luzes. Temos hospedagens, alimentação, transportes, construções e muitos outros serviços. Uma produção, quando chega numa cidade geralmente já tem dinheiro, então eu não acho que as prefeituras devam dar dinheiro às produções, mas que apoiem as produções, que facilitem o caminho para que uma produção se instale na cidade.

Tarso Genro através do X (antigo Twitter)

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