Associação de Catadores Novos Horizontes apresentou, nessa semana, um plano de trabalho à prefeita Ana Taroco (DEM) a fim de implantar o processo de Coleta Seletiva Solidária em Sant’Ana do Livramento. A ideia, segundo a Associação, é realizar uma campanha de educação ambiental na cidade, que ajude na conservação e promoção à inclusão socioeconômica de catadores, conforme previsto pela Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Atualmente, Livramento produz, em média, 50 toneladas de lixo por dia e esses resíduos são coletados e encaminhados por uma empresa terceirizada até a cidade de Candiota o que, segundo a Associação, acaba encarecendo o serviço. Como Livramento está em uma zona de recarga e descarga do Aquífero Guarani, impossibilita de possuir um aterro sanitário. Ou seja, caso o novo plano de separação e reciclagem saia do papel, a quantidade de resíduos que seriam descartados para fora da cidade diminuiria.
De acordo com o Plano de Trabalho apresentado ao Executivo municipal, o custo da terceirização da coleta de lixo no município apresentou um crescimento de 179,06% no período de 2010 a 2017, chegando a mais de R$ 6 milhões por ano. “A associação vem lutando para que possa fazer esse trabalho de forma organizada, buscando apoio do poder público, para que a partir daí eles possam prestar esse serviço aqui no município”, destacou o professor Altacir Bunde, da Unipampa, que atua na coordenação do projeto que pode beneficiar mais da metade de população santanense.
Para a presidente da Associação de Catadoras e Catadores Amigos da Natureza (Aclan), da cidade de Uruguaiana, Maria Tugira da Silva, existe um preconceito com associações locais. “É como se a gente não tivesse capacidade de autogerir o nosso trabalho. Nós estamos nessa luta em Livramento há 4 anos, e com o apoio da Uergs, Unipampa e outras entidades que estão envolvidas, hoje estamos buscando a sensibilidade da prefeita”, disse.
“Nós queremos que os santanenses nos apoiem, pois o que para muitos é lixo, para nós, da Associação, é luxo. É desse luxo que tiramos o nosso sustento e o sustento de todas as famílias da Associação”, afirmou Carmen Martins, secretária da ACNH.
De acordo com a prefeita Ana Tarouco, esse foi o primeiro encontro com a Associação: “Apesar da associação ter acesso a maquinários públicos, hoje fizemos uma aproximação de reconhecimento, de eles apresentarem as demandas. A partir de agora o Executivo vai discutir com seu setor técnico, avaliar o planejamento e a situação junto ao DEMA, e a questão do convênio que já se fala há muito tempo e nunca foi efetivado”, diz a prefeita.


La Policía Comunitaria fortalece el vínculo con la comunidad en Rivera
La sub-comisario Laura Olivera, referente de la Policía Comunitaria Orientada a Problemas (PCOP) de Rivera, destacó la importancia de la creación de esta unidad que trabaja con el apoyo del comando de Jefatura de Policía de Rivera Olivera explicó que entre las principales funciones de la PCOP se encuentra la de trabajar como articuladora, generando un puente entre la comunidad